A derrota do Vasco da Gama por 4 a 0 para o Criciúma em casa desencadeou uma série de protestos por parte dos torcedores, que estão profundamente insatisfeitos com a administração atual do clube. A partida, que ocorreu no último sábado em São Januário, levou à demissão imediata do técnico Ramón e de seu assistente Emiliano Díaz, destacando a grave crise que o clube enfrenta.
Pressão no centro de treinamento
Na manhã de segunda-feira, a torcida organizada do Vasco fez um ato no CT Moacyr Barbosa. Eles confrontaram os jogadores e a direção sobre a falta de garra em campo e reivindicaram reforços imediatos para o time, ressaltando a necessidade de uma mudança radical para salvar a temporada.
Vandalismo e mensagens claras
A situação escalou para atos de vandalismo, com pichações nos muros do estádio na madrugada de terça-feira. As críticas foram direcionadas principalmente à 777 Partners, gestora da SAF do clube, e ao CEO Lúcio Barbosa. Frases como “200 milhões para o que?” e acusações de má gestão foram rapidamente cobertas pelos funcionários, mas o sentimento de revolta continua a ecoar entre os apoiadores.
Demanda por transparência e mudanças
A comunidade vascaína expressa uma crescente insatisfação com a administração da 777 Partners e solicita a saída da empresa americana do controle do clube. Os protestos incluíram adesivos e palavras de ordem que pedem a revogação da gestão atual, sinalizando um claro descontentamento com a direção que o clube está tomando.
Um clube na encruzilhada
As manifestações desta semana colocam o Vasco da Gama em uma encruzilhada crítica. A direção do clube está sob pressão para atender às demandas da torcida e implementar mudanças significativas para recuperar a confiança e o desempenho do time.