Vini Jr, destaque da Seleção Brasileira, continua sendo uma das principais vozes na luta contra o racismo no futebol.
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Nesta terça-feira (19), o Brasil enfrenta o Uruguai, em Salvador, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, em um jogo que marca a estreia oficial do protocolo antirracista da FIFA no país.
A iniciativa, que simboliza o compromisso do esporte com a inclusão, ocorre em um momento de grande relevância, na véspera do Dia da Consciência Negra.
O protocolo antirracista propõe um gesto simbólico: jogadores que sofrerem ou presenciarem atos racistas devem cruzar os braços em “X” diante do peito, alertando o árbitro. Caso os atos persistam, a partida pode ser interrompida ou até suspensa.
Vini, que já enfrentou episódios graves de racismo na Espanha, acredita que medidas concretas como essa são essenciais para combater o preconceito.
“A FIFA, junto com a CBF e todos os jogadores, tem força para mudar essa realidade. Precisamos garantir que as próximas gerações vivam em um mundo melhor”, afirmou o atacante.
Vini Jr também destacou a importância das punições recentes, como as condenações de torcedores espanhóis por ofensas racistas. Ele acredita que essas ações são um passo fundamental para criar um ambiente mais seguro no esporte.
“Já colocamos algumas pessoas na cadeia. Isso faz com que até os racistas pensem duas vezes antes de agir. Estamos avançando”, disse o jogador.
A partida em Salvador, palco histórico para a cultura negra no Brasil, reforça o simbolismo do evento. O camisa 7 vê no jogo uma oportunidade de inspirar e mobilizar a torcida na luta contra o racismo.
“Jogar em Salvador, nessa data, é muito especial. Espero que essa conexão nos leve ao topo”, concluiu.
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