O centroavante Pablo Vegetti, capitão do Vasco e artilheiro da equipe, concedeu uma entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT Moacyr Barbosa. Dentre os assuntos comentados, claro, surgiu a disputa da Sul-Americana, uma vez que o clube conheceu seu grupo na última segunda-feira.
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De acordo com o atacante, voltar a disputar uma competição internacional é importante, sendo esse seu principal objetivo ao assinar com o Gigante da Colina em 2023. Sendo assim, o atleta destacou que todas as partidas da competição serão “o jogo da vida” para ele.
“É muito importante para nós [jogar um torneio internacional]. Acho que para o Vasco também, depois de muito tempo, estar em um torneio internacional. Quando cheguei aqui, era a primeira meta, eu sabia que o Vasco tem história de competência internacional. Para nós, é muito importante. É o objetivo principal, passo a passo, mas é muito difícil jogar fora do país. Mas nos prepararemos.” disse.
“Eu jogo para ser campeão sempre. Quando jogo no treino, quero ser campeão. Quando jogo com meu filho, quero ser campeão. A gente tem que fazer um planejamento, entender como se joga essa Copa, como se joga competições internacionais. Mas você tem que se preparar, pode acontecer muita coisa. O primeiro passo é classificar, mas vamos passo a passo.” completou.
Como Vegetti avalia o grupo do Vasco?
“A gente tem que respeitar a todos os adversários. A gente tem muita expectativa. Mas, não queríamos viajar para onde tem muita altitude, é f… jogar lá. Acho que é um bom grupo para nós, tem muita viagem, mas não tem muita altitude. Também vamos visitar a Argentina, contra uma equipe muito forte. Temos que nos preparar para isso.”
Artilharia do Carioca e expectativa para os campeonatos:
“Minha expectativa é deixar o torcedor feliz. Fui artilheiro da Copa do Brasil, do Carioca… São 40 gols aqui no Vasco, isso é muito difícil. Quero fazer a torcida feliz, ajudar o time, mas acho que conseguir uma taça seria muito importante. Como capitão, boto sempre o grupo à frente do pessoal, mas todos lutamos para fazer o torcedor feliz. É um torcedor que foi muito maltratado nos últimos anos, não vou falar mentira: não vamos vencer tudo no ano. Mas vamos tentar e representar essa camisa, que é muito grande. Vamos lutar.”
Sensação de voltar a jogar na Argentina:
“Voltar a jogar na Argentina é sempre bom, mas sabemos que os times argentinos são muito difíceis, então temos que nos preparar da melhor maneira. Não temos que escolher jogos com esta camisa, mas temos que ser inteligentes.”
Seca de títulos? Vegetti não se abala:
“A gente sabe que está num clube muito grande, que já conquistou muitos títulos. Mas a realidade é outra, temos que aceitar isso. Em muitos momentos carregamos isso de não conquistar um título há muito tempo, hoje estamos aqui e somos responsáveis pelo que acontece. Temos que trabalhar, melhorar. Fico muito surpreso porque saem muitas mentiras, em páginas de clube e imprensa, comento até com minha esposa. Todos os jogadores falam [sobre as mentiras], então é difícil. Sei o peso dessa camisa, da responsabilidade.”
Reação às críticas:
“Qualquer pessoa fala, escreve, sem sentido. É o nosso trabalho, a melhor coisa do mundo, mas tem isso. A gente tem que seguir trabalhando. Todo jogo com essa camisa exige o máximo e estou acostumado a isso. Todo jogo tenho que fazer gol, ser o melhor. Mas as coisas não são assim. Quando a crítica vem, sigo trabalhando. O torcedor me tratou muito bem desde que cheguei, só isso.”
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