A 777 Partners e a SAF do Vasco vivem situação complicada junto à gestão associativa do clube, comandada por Pedrinho. Em trava pública, o vice-presidente jurídico do Cruzmaltino, Felipe Carregal Sztajnbok, criticou o balanço emitido pela SAF e a forma ‘exacerbada’ de gastos.
“No português claro, estão enxugando gelo. Todo mundo sabe que essa estratégia não ataca a origem do problema. A dívida nunca será paga. Em resumo, a situação é péssima. E, pior, continua crítica considerando o aporte deste ano e o do ano que vem, que será o último. Mesmo assim, a Vasco SAF ainda continua no vermelho. Estamos muito preocupados com o futuro da Vasco SAF”, disse o VP jurídico, antes de prosseguir:
“Temos bons exemplos de SAFs no Brasil que estão atacando a dívida e reduzindo o passivo rapidamente. O Bahia, do City, é uma delas. Se você mata a dívida, o que entra para a SAF entra limpo, no caixa, para investimento. Esse é o primeiro grande passo em direção ao equilíbrio financeiro. A Vasco SAF, como se vê no balanço, está bem longe disso”, concluiu Sztankbok.
O embate entre o associativo e a SAF Vasco não parou por aí. Isso porque a gestão de Pedrinho não entregou a tempo o balanço financeiro, e pode sofrer penalidades. Neste cenário, o associativo emitiu uma nota nas redes sociais e citou a responsabilidade do ex-presidente Jorge Salgado no atraso da entrega da documentação. O ex-mandatário respondeu afirmando que “não pode concordar com a triste tentativa de se criar uma narrativa irreal para transferência de responsabilidades”.
De acordo com o ‘GE’, o VP jurídico do Vasco associativo, Felipe Carregal Sztajnbok, manteve as críticas ao Vasco SAF e fez questão de ressaltar a “chance de falência”.
– Está muito claro que estamos sentados em cima de uma bomba-relógio. O Conselho Fiscal da SAF e a auditoria independente foram muito didáticos acerca do risco de falência da Vasco SAF. Não sou eu que estou dizendo isso. São especialistas. A Vasco SAF está alavancada, com um custo operacional altíssimo. Está se gastando muito sem objetividade, sem planejamento”, afirmou.