“Vamos ter que sangrar para vencer” diz Rafael Paiva, do Vasco

Treinador avalia resultado adverso na Copa do Brasil e projeta jogo da volta em coletiva

O treinador Rafael Paiva, do Vasco, avaliou o resultado adverso diante do Atlético-MG pela partida de ida da semifinal da Copa do Brasil na coletiva de imprensa pós-jogo. Além disso, projetou o confronto da volta, a ser disputado em São Januário.

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O treinador comentou sobre o que enxerga desse resultado da partida de ida e como ele afeta o seu pensamento para o jogo da volta, a ser disputado na casa do Vasco.

“Não era o resultado que a gente veio buscar, a gente não veio pra se defender aqui, a gente sabe da força do Atlético, a gente também sabe que é muito difícil. Mas nós saímos com o sentimento de que o jogo está vivo. Em São Januário somos muito fortes. Nessa competição, na Copa do Brasil, a gente foi muito forte em todos os jogos e a gente sai com a sensação que a gente vai fazer de tudo pra passar.”

Ele reforçou seu pensamento no complemento da resposta, indicando o seguinte:

“Vamos ter que sangrar muito para vencer. Para nós vai ser uma guerra. Tem que ser encarado como uma guerra, a gente tem que ir para o jogo do tudo ou nada. A gente não pode em nenhum momento pensar que a gente não vai conseguir A gente não pode ficar colocando o peso do Atlético, da capacidade que eles têm, que a gente conhece, a gente tem que fazer o nosso dever de casa e ir agredir o Atlético o tempo todo. Tirar a bola do Atlético, buscar gol o tempo todo. A gente tem que jogar no nosso limite porque está valendo uma final e a gente quer chegar muito nessa final. A gente tem, internamente, certeza que a gente pode conseguir.”

Torcida convocada

Para a partida de volta, marcada para o próximo dia 19 de outubro, em São Januário, Rafael Paiva convocou a torcida do Vasco a estar presente e apoiar o time.

“(a torcida vai) nos ajudar como sempre ajudou, acreditar, porque o Vasco tem demonstrado nos últimos jogos que consegue reverter situações difíceis e a gente vai buscar essa classificação. Vamos lutar muito lá. A gente tentou, tentou, a gente oscilou no jogo, mas a gente leva o jogo vivo pra lá. A gente tem que ganhar o São Januário e tem que reverter esse resultado e buscar a classificação pra final. A gente vai lutar até o final.”

Dúvida sobre a dupla de zaga?

Questionado sobre a opção por Léo e Maicon na dupla de zaga titular do Vasco para essa partida, Paiva dissertou sobre os critérios da escolha dos beques.

“Na minha opinião, a gente conseguiu resgatar nossas duplas de zaga. Acho que eles vinham de bons jogos, essa era uma dúvida que a gente tinha, cada um com a sua particularidade, o Léo vinha de bons jogos, é um zagueiro canhoto. Isso faz diferença, do que você jogar com dois destros, mas eu sempre falei: eu acho que a gente tem três zagueiros ali que estão numa disputa aberta. Para esse jogo também era e a gente optou pelo Maicon e pelo Léo. Agora os próximos jogos a gente tem que ver.”

Qual a importância do confronto diante do Juventude?

Sobre o duelo contra o Juventude no próximo sábado (05), pelo Campeonato Brasileiro, Rafael Paiva destacou a importância do confronto.

“O Juventude é uma final para nós. A gente precisa dar a resposta do Campeonato Brasileiro, e temos o jogo do São Paulo ainda antes do Atlético de novo. A gente tem jogado num limite de erro mais alto, a gente tem tentado ser mais agressivo. A gente tem tentado jogar pressionando o adversário fora de casa no campo deles. E a gente sabe que a gente fica mais exposto ao erro. Acho que incomodava muito o torcedor do Vasco quando a gente ficava atrás, com os zagueiros muito próximos do Leo Jardim, e a gente tem tentado mudar isso. Mas a gente sabe que é um processo.”

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