Presos no Rio de Janeiro desde a confusão ocorrida ante ao confronto entre Botafogo e Peñarol, válido pela partida de ida da semifinal da Copa Libertadores, torcedores uruguaios vivem uma rotina segura e regrada no presídio onde estão.
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Ao todo, 21 torcedores do Peñarol estão detidos no presídio Joaquim Ferreira de Souza, no complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste. Eles foram transferidos para lá após a audiência de custódia na semana passada que transformou a prisão de flagrante para preventiva.
Eles foram detidos por conta de atos de vandalismo na praia do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro, no dia da partida entre Botafogo e Peñarol que foi válida pela ida da semifinal da Copa Libertadores. Na ocasião, o Botafogo venceu a partida por 5 a 0, resultado crucial para que, na volta, mesmo derrotado em 3 a 1, conquistasse a ida inédita à final da competição.
Conforme apurado pela reportagem do ‘UOL’, os torcedores vão recebendo um tratamento isonômico e que visa a plena garantia dos seus direitos. Ao menos, é o que dá conta uma nota da Secretaria de Administração Penitenciária.
De acordo com a Secretaria, eles têm quatro refeições por dia e receberam kits de higiene e roupas de cama. Além disso, têm a permissão para visita de advogados frequentemente.
Essa foi a nota oficial da Secretaria.
“A Seap informa que todos seguem no Presídio Joaquim Ferreira de Souza (SEAPJFS), no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. A secretaria acrescenta que está destinando tratamento isonômico aos detentos, visando à plena garantia de seus direitos, o que inclui o acesso a kits de higiene, roupa de cama e quatro alimentações por dia e permissão para receber a visita de advogados.”
Mais recentemente, uma organizada do Peñarol se declarou contra a prisão dos torcedores, dando a entender que estariam sendo feitos de reféns. A Barra Amsterdam, como são chamados, diz que recebeu, das autoridades uruguaias, a garantia de que terá assistência jurídica no caso.
O Peñarol, por sua vez, comprou o discurso da torcida e corrobora, de maneira institucional, com o discurso de injustiça cometida com os torcedores detidos no Rio de Janeiro. Além de prestar assistência jurídica, o clube iniciou a campanha “Libertad para los pibes”. Uma faixa com os dizeres foi carregada em campo nos últimos jogos da equipe.
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