Tite prega por adaptação do Flamengo à ausência de Pedro: “jogo vai exigir”

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Tite prega por adaptação do Flamengo à ausência de Pedro: \'jogo vai exigir\'
Tite cedendo entrevista coletiva pós-jogo após a vitória do Flamengo sobre o Bahia (Reprodução/FlaTV)
Tite cedendo entrevista coletiva pós-jogo após a vitória do Flamengo sobre o Bahia (Reprodução/FlaTV)

Após a vitória por 1 a 0 do Flamengo sobre o Bahia no Maracanã, pelo confronto de volta das quartas de final da Copa do Brasil, o técnico Tite cedeu entrevista coletiva e comentou sobre os mais variados assuntos envolvendo o noticiário rubro-negro. O principal deles, como esperado, foi a lesão de Pedro.

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Pedro sofreu uma lesão grave no joelho durante o período da data FIFA, quando estava defendendo as cores da Seleção Brasileira. O atacante, que é o artilheiro do Flamengo na temporada, artilheiro do Campeonato Brasileiro e um dos jogadores com mais gols marcados em 2024, desfalcará a equipe até o próximo ano, enquanto se recupera de uma cirurgia de reconstrução do ligamento do joelho.

Perguntado sobre a ausência do atacante, Tite evitou o lamento e pregou a evolução do Flamengo para se adaptar à ausência daquele que vinha sendo a referência ofensiva da equipe até este momento da temporada.

“Nós não fizemos projeção para o restante da competição sem o Pedro. A gente fortalece quem está, e o campo vai falar. É adaptação, sim. Como aciona características diferentes. O BH é de atacar o espaço. No primeiro tempo os dois marcadores estavam marcando bola de profundidade, no intervalo falamos: “Pega a bola no pé”. Jogadores que têm essas características… fora o cabeceio que ele tem. Quando o jogo é pensado, por vezes essa adaptação é necessária. O jogo vai exigir, e o campo vai falar.”

Nessa mesma linha de pensamento, Tite evitou designar um substituto específico para a ausência de Pedro.

“Eu na resposta anterior respondi essa sua pergunta, o campo fala e não tem, não tem. Tem adaptação aos jogadores que são do setor. Todos que estavam aqui (substitutos) se colocam um pouquinho mais à disposição para fazer aquilo que é importante para o grupo todo, para a equipe toda.”


O treinador também comentou um pouco sobre a postura da equipe do Flamengo diante do Bahia, que foi de compactação em vários momentos da partida. Ele justificou essa postura da seguinte forma.

“A compactação da equipe ela se dá onde a bola estiver e se uma equipe, e é muito difícil jogar em contra-ataque também. Se uma equipe ela joga alto e dá espaços com o Luiz e com o BH, principalmente, ou quando tem o Cebola, você não consegue controlar o adversário. Pode ter até a bola, mas tu não controla porque esses jogadores eles te dão a possibilidade da jogada longa. Então, o que nós tínhamos? Um, jogadores de flutuação, que era o Gerson, para ter juntamente com o Arrascaeta a organização, e dois, e aí, o adversário vai se mostrar, vai dar alguma coisa e ele vai te dar. Não adianta para ele não ler o espaço.”


O técnico do Flamengo comentou um pouco sobre a atuação de Gabigol, que entrou em campo no decorrer da partida contra o Bahia.

“Nós temos duas opções táticas. Uma, ele pode jogar atrás de um 9 e outra de 9. São as duas funções dele. Teve uma parte onde já estava desgastado o BH, e aí tu joga com o jogador para dentro, traz o Gerson para dentro. Aí eu tenho um jogador mais cerebral central. Foi assim, eu acho ele até uma parte no tripé, ele jogou na Seleção também assim, pode jogar assim. Aí tu trouxe ele mais para uma parte central. São as duas posições, funções onde ele pode, eu vejo menos ele jogar lá do como ele jogava no Santos, eu não vejo. Essas duas ele treina e trabalha para ter essas duas possibilidades.”


Mais respostas de TIte

Estar vivo em três competições “Vai pesar a confiança, vai pesar o sistema, a coordenação dos movimentos, ter os atletas disponíveis, um conjunto da aula, um momento de cada um que cada um tiver. Obrigado de novo, torcedor. Tem alguns momentos que a gente tem que ficar com a bola, e às vezes tocando um pouquinho de lado. Entenda um pouquinho essa bola, e para gente chegar na frente, ás vezes, a gente tem que tocar atrás, para o lado, para o goleiro, pra inverter, para desgastar também o adversário, para depois atacar. Se a gente imaginar um pouquinho, o basquete, ele te traça. Eu estou falando em termos táticos, você me proporcionou essa possibilidade, então eu falo porque a minha vida toda eu lutei contra a ignorância. A minha própria. Então, agora eu vou continua falando para dar aquelas pessoas que possam ter a compreensão tática, quando a gente joga um pouquinho para o lado, um pouquinho para o outro, não é que a gente não quer atacar, a gente quer desgastar o adversário para depois agredir, pra depois atacar, né? Então que ele (torcedor) compreenda, às vezes, esse movimento que a gente tem de posse de bola, para depois atacar. Mas inserir isso tudo pra dizer também, nesse aspecto de equilíbrio, ele vai pesar nesses confrontos.”

Atuação de Arrascaeta “Eu e o Matheus divergimos (sobre o Arrasceta). Chegou no sábado. Eu falei “ele não vai pro jogo”. E o Matheus (preparador físico) falou: “eu acredito e tenho confiança que ele vai para o jogo”. Quando a gente fala em respeito ao clube, quando a gente fala em lealdade, quando a gente fala de outros atributos, eles têm de ser traduzidos em ação. A gente falou dos quatro selecionados, a gente está falando do Arrascaeta. Então, ele se colocar à disposição, isso é um caráter, é aquele outro aspecto que ele gera, quando fecha as cortinas ali dentro, tem. Esse grupo tem (caráter).”

Atuação de Léo Ortíz “Ele jogou oito, nove anos na base ali. Ele recebe a bola, um pouquinho antes do lance do gol nós comentamos no banco: os dois zagueiros abastecem os dois primeiros meios-campistas, porque eles vão encontrar o passe e furar a linha para Gerson e Arrascaeta na frente. O zagueiro é mais uma bola de corredor, uma bola de inversão. O lance do gol é característico: ele recebe com o domínio orientado de lado, já dá o primeiro passe, aí o cara intercepta, e ele já dá outro porque tem o chip. Ele antevê os movimentos porque tem o domínio da posição. Como ele tem o domínio da função de volante e de zagueiro, pode jogar nas duas.”

Tite e o Flamengo agora se preparam para o duelo diante do rival Vasco, no próximo domingo (15), pelo Campeonato Brasileiro. O confronto, assim como a vitória diante do Bahia, será disputado no Maracanã.

Leia mais: Ortiz admite adaptação à “volância”: “pego vídeos para analisar”


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Eduardo Alves

Eduardo Alves

Jornalista, 20 anos.

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