O empresário John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, intensifica sua estratégia global e apresentou uma proposta de compra pelo Wolverhampton Wanderers, clube que disputa a Premier League. A notícia, veiculada pela imprensa internacional nesta segunda-feira (27), agita o mercado e levanta discussões sobre o futuro da holding Eagle Football.
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Detalhes da Oferta
A proposta de Textor pelo Wolverhampton é avaliada em cerca de 400 milhões de libras, o que se aproxima de R$ 3 bilhões na cotação atual. O interesse do empresário é assumir o controle total do clube, algo que ele não possuía integralmente em seu investimento anterior no futebol inglês, o Crystal Palace.
Segundo as informações, a oferta se baseia numa parte em dinheiro e outra em ações. Textor busca ser o acionista majoritário de um clube da Premier League, considerada a principal liga do mundo.
Contexto da Expansão e o Desafio Legal
A investida pelo Wolverhampton ocorre em um momento de grandes movimentações na Eagle Football. Primeiramente, Textor vendeu sua participação acionária do Crystal Palace em junho de 2025.
Além disso, a Eagle Football está em disputa judicial com o Botafogo, em um contexto de crise financeira na holding. A proposta de compra de um clube inglês visa consolidar a estratégia de expansão, mesmo em um cenário de pressão e reestruturações internas.
Impacto no Botafogo
A ambição de Textor em adquirir o Wolverhampton coloca o Botafogo no centro do debate sobre o modelo multiclubes. Apesar disso, Textor já afirmou publicamente o desejo de “recomprar” o Botafogo e separá-lo dos empreendimentos europeus da Eagle. Ele classifica o clube brasileiro como um ativo de grande valor.
Portanto, a situação do Botafogo permanece em análise. A aquisição de um novo clube na Premier League pode, em tese, reforçar o poder de fogo do grupo, mas também direcionar maior foco e recursos para a Europa.
Em conclusão, a proposta pelo Wolverhampton é um passo significativo de John Textor no futebol mundial. O avanço do negócio será acompanhado de perto, especialmente pelo impacto que pode gerar nas finanças e na gestão do Botafogo.
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