Nesta segunda-feira (22), a Seleção Brasileira sub-20 se apresentou na Granja Comary para iniciar os trabalhos em preparação para a Copa do Mundo que começa na próxima semana, no Chile. O técnico Ramon Menezes concedeu uma entrevista coletiva e falou sobre a convocação, os principais jogadores que não puderam estar e sobre o “grupo da morte” do Brasil.
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A falta de algumas peças
No início da coletiva, Ramon Menezes fez questão de enaltecer todos os jogadores convocados e afirmou que essa é uma equipe muito confiante e segura. Contudo, por não ser uma Data Fifa, o treinador teve algumas dificuldades no momento da convocação, uma vez que os clubes não possuem a obrigação de liberar os atletas.
“A geração é a geração de Endrick, de Estêvão, de Vitor Roque, de Vitor Reis, do próprio Rayan, que ontem arrebentou, que já teve conosco aqui. Então, esses atletas consagrados, a gente não consegue mais trazer para a base” – disse Ramon.
O treinador pontuou a rotatividade do futebol, visto que esses jovens fizeram parte da geração que hoje vai disputar o Mundial, mas, meses depois, já estão consolidados em seus próprios clubes. No entanto, Ramon não escondeu a felicidade de formar jogadores para “oxigenar” a seleção profissional.
“Com o nosso trabalho de observação, de olhar todos esses atletas, a gente ainda consegue, aqui no Brasil, fazer uma seleção forte, uma seleção competitiva.”
A importância do Mundial para os jovens
A seleção brasileira sub-20 não vence o Mundial há 14 anos. Na época, o time contava com Casemiro, Coutinho, Danilo, Alex Sandro e outras estrelas. Ramon Menezes falou sobre o prazer que os jogadores devem sentir ao vestir e vencer títulos com a camisa da seleção brasileira.
“Essa geração pode ficar marcada na história da seleção por ganharem o Sul-Americano e o Mundial. O histórico de seleção brasileira é muito importante. A gente fica muito feliz de ver alguns atletas que a gente teve a felicidade de trabalhar com eles aqui e hoje estão na equipe principal.”
O técnico pontuou, além disso, o volante Andrey Santos, que foi campeão Sul-Americano sub-15, sub-20 e hoje está na seleção principal. Citou também Taffarel, atual preparador de goleiros do Brasil, que foi campeão mundial no sub-20 e no profissional, em 1994, no Tetra.
O “grupo da morte” da Seleção Brasileira
Sobre a fase de grupos, o Brasil está dividindo o grupo C com México, Marrocos e Espanha, adversários fortes e perigosos para a seleção. Ramon Menezes falou sobre a dificuldade de enfrentar esses adversários, mas deixou claro que seu elenco está preparado para ser o favorito.
“O México é uma equipe muito bem treinada, a gente sabe como o México joga, com uma linha de cinco, com três zagueiros. Jogadores que pressionam muito que tentam sempre controlar as ações.”
“O Marrocos vem crescendo muito no futebol e eles têm mais oportunidades de fazerem preparações no país deles do que a gente. Vai ser um adversário também difícil.”
“A Espanha é o jogo do controle, muita posse de bola, como foi aqui a final Barcelona e Flamengo, um jogo muito difícil, um grande espetáculo.”
No entanto , Ramon falou que a seleção também é forte e os próximos passos são estudar os adversários e passar confiança para os atletas. A competição inicia no dia 27 de setembro e a estreia do Brasil será no domingo, dia 28, às 20h30, contra o México.
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