Na noite da última segunda-feira (17), o Conselho de Administração do São Paulo se reuniu para debater a criação de um fundo de investimentos, visando quitar as dívidas bancárias do clube em até cinco anos.
Antes de se apresentar à CBF para chefiar a delegação da seleção brasileira na Copa América, o presidente Júlio Casares liderou a reunião que definiu a formação de um grupo encarregado de trabalhar na criação do fundo.
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Esse grupo é composto por conselheiros, pelo diretor financeiro do São Paulo, Sergio Pimenta, e especialistas do mercado financeiro. Eles se reunirão periodicamente para ajustar os projetos antes de apresentá-los ao Conselho Deliberativo.
A ideia inicial é criar um fundo de investimento de R$ 250 milhões para quitar as dívidas bancárias, que possuem altos juros e vencimento próximo, prejudicando o fluxo de caixa do clube. Dessa forma, o Tricolor reduziria pela metade seus gastos mensais com pagamento de bancos, destinando essa quantia ao fundo.
A intenção é alongar as dívidas bancárias, atualmente vinculadas ao fim da gestão do presidente Julio Casares, em dezembro de 2026. Com o fundo, o São Paulo teria um prazo maior (cinco anos) para alcançar os R$ 250 milhões que seriam injetados por investidores, resultando em menores gastos mensais.
O dinheiro do fundo será liberado periodicamente ao Tricolor, conforme as necessidades do clube, mediante a apresentação de garantias financeiras, como direitos de transmissões e premiações por participações em campeonatos.
Dessa forma, caso seja implementado, o fundo trará ao São Paulo algumas obrigações. O Tricolor terá que manter seus gastos dentro de um padrão que será estabelecido, com o acompanhamento de uma consultoria externa, possivelmente a KPMG.
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