O presidente da CBF, Samir Xaud, esteve presente no programa Seleção Sportv nesta terça-feira (19) e falou sobre alguns assuntos polêmicos envolvendo o futebol brasileiro. Na entrevista, Xaud prometeu a implementação do impedimento semiautomático, afirmou que solicitou o fim das produções da camisa vermelha e defendeu os campeonatos estaduais.
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Desde que o VAR surgiu no Brasil, as partidas de futebol ficaram muito mais acertivas e aumentaram as chances dos juízes interpretarem com maior clareza os lances polêmicos. No entanto, mesmo com os árbitros de vídeo, as decisões de campo geram, muitas vezes, dúvidas entre os especialistas.
Questionado sobre as decisões, Samir Xaud prometeu que, em 2026, será implementado o impedimento semiautomático, utilizado na Copa do Mundo de Clubes. “Será no Brasileiro e na Copa do Brasil, nas principais competições da CBF. Então a gente quer dar o início a essa ferramenta importante. Acredito que vai ser muito útil para dar uma lisura a mais para as nossas competições”, afirmou.
A nova tecnologia, portanto, prevê que os lances de impedimento sejam recriados de forma 3D e apresentados aos árbitros, que darão o veredito.
Uniforme vermelho e preto
Além da arbitragem, uma das pautas do programa foi a camisa vermelha que estava sendo produzida pela Nike, com autorização do ex-presidente Ednaldo Rodrigues, como o novo uniforme da Seleção Brasileira. Samir revelou que, quando assumiu o cargo, a empresa já estava produzindo as camisas, mas ele pediu para que parasse a produção.
A camisa vermelha com detalhes em preto seria a número dois utilizada na Copa do Mundo de 2026. “Muita gente levou para o lado político. Eu levei para o lado do Brasil, das cores da bandeira do Brasil. Eu fui contra a camisa vermelha, não por questão política. Realmente estava em produção. Fiz uma reunião urgente com a Nike, pedi que parasse a produção” – concluiu.
Calendário do futebol
Por fim, o presidente comentou sobre o calendário do futebol brasileiro, pauta de um dos seus primeiros discursos quando assumiu a gestão. Samir Xaud afirmou que o calendário sofrerá alterações, para que, daqui a dois anos, os clubes tenham uma agenda mais acessível.
“Isso é um dos grandes desafios que estamos assumindo na frente da CBF. A gente vem num acúmulo de datas. A CBF está empenhada nisso. Apresentaremos (um plano) em 50 dias… veremos melhor isso”, afirmou o presidente.
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