Nesta quarta-feira (29), Romário, um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, completa 59 anos de vida. Entre sua marra e feitos, o Baixinho coleciona fãs e desafetos no mundo do futebol.
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Fruto da base do Vasco da Gama, o atacante estreou no profissional aos 19 anos, em 1985, diante do Coritiba. A partida, que valeu pelo Brasileirão, terminou com vitória cruzmaltina por 3×0, mas sem gols do que viria a ser um dos maiores ídolos da história do clube. Seu primeiro tento viria a sair somente em agosto, em amistoso contra o Nova Venécia, quando marcou duas vezes.
Já em 1986, com 20 anos, Romário teve a responsabilidade de formar a linha de ataque ao lado de Roberto Dinamite, maior ídolo e artilheiro da história do Gigante da Colina. Em 87 e 88, a dupla se destacou, tendo no Baixola o maior números de gols. Na ocasião, o clube foi bicampeão Carioca.
Chegada de Romário à Europa
Seu desempenho chamou a atenção da Seleção Brasileira, que o convocou para disputar as Olimpíadas de Seul, em 1988. Por lá, também foi artilheiro da competição, para a surpresa de ninguém. No mesmo ano, o PSV, que acabara de ganhar a Copa dos Campeões da UEFA, acertou a contratação do centroavante.
Pela equipe holandesa, foram 165 gols em 167 jogos, média de quase um gol por jogo. Foi assim que o Barcelona concentrou esforços em levá-lo para o elenco catalão, conseguindo em 1993. Por lá, ficou apenas um ano e meio, mas mostrou que se firmaria entre os maiores da história.
Em 94, o craque viveu o maior ano da sua carreira, conquistando títulos com o clube, artilharias e, além disso, a Copa do Mundo. Os feitos o transformaram no melhor jogador do mundo em 1995, mas também marcaram o fim de sua passagem européia de destaque. Ele viria a jogar no Valência em 1997, mas sem grandes feitos.
Retorno ao Brasil
Logo após conquistar a Bola de Ouro, Romário decidiu que era a hora de voltar ao futebol brasileiro e estar mais próximo do que mais amava: praia e futevôlei. Foi assim que o melhor do mundo desembarcou novamente no Rio de Janeiro para acertar com o Flamengo.
Apesar da grande expectativa, o ano acabou sem títulos, uma vez que o Botafogo levou o Carioca e o Brasileiro daquele ano. Sua primeira taça no rubro-negro viria apenas no ano seguinte, após a saída de Edmundo do time.
Após sua passagem pelo arquirrival, o Baixinho decidiu que era a hora de retornar ao clube que o revelou. Em 1999, ele chegava novamente à Colina Histórica para defender as cores do cruzmaltino nas competições de 2000.
No ano em questão, ele e Edmundo levaram o time até a final do Mundial, mas sem sucesso. Nos pênaltis, o Vasco perdeu para o Corinthians após empatar no tempo normal.
A relação entre os dois não era das melhores e o decorrer do ano escancarou isso de maneira clara. Mesmo sendo companheiros, ambos disparavam indiretas em entrevistas, com diversas ofensas.
Com a situação ficando insustentável, a diretoria priorizou manter Romário no time e autorizou o Animal à procurar um novo destino. Os deuses do futebol recompensaram a escolha com títulos marcantes na temporada.
Com a companhia de Juninho Paulista, o Baixinho comandou a virada histórica no Palestra Itália, na decisão da Mercosul. Perdendo por 3×0 e com um a menos, o Gigante da Colina conseguiu se manter firme e virar o confronto para 4×3, na que foi a maior virada do futebol brasileiro.
O cruzmaltino também foi a equipe em que o craque atingiu a marca expressiva de 1000 gols na carreira. Em 2007, após atingir o 999º gol diante do Flamengo, ele tentou, mas não conseguiu. O feito viria alguns jogos depois, contra o Sport Recife, em São Januário, em cobrança de pênalti.