O uruguaio Gastón Ramírez, meio campista do Peñarol, fez críticas ao gramado do Estádio Nilton Santos na coletiva, após após uma goleada de 5 a 0 sofrida pelo seu clube contra o Botafogo, neste primeiro jogo da semifinal da Copa Libertadores.
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Segundo o atleta, o campo sintético não é adequado para o futebol. No entanto, ele afirmou que tal declaração não deve ser interpretada como uma desculpa pela derrota sofrida.
“Não gosto desse gramado. Não vejo nada de positivo nesse campo. Não é desculpa. Até eles em certo momento se sentiram incomodados com o gramado, porque não é um gramado para praticar esse esporte. E agora vamos seguir. Seguir honrando a camisa, seguir lutando por nossos sonhos e, bom, no futebol tudo pode acontecer”, disse Ramírez.
Atletas do Fogão rebateram
Ao saberem da resposta de Ramírez, Thiago Almada e Gregore, do Botafogo, defenderam este estilo de grama usado pelo clube e por mais alguns no Brasil, como o Palmeiras.
“É a nossa casa, né. Se ele acha isso é um comentário dele. É onde a gente joga, eles têm que se adaptar”, afirmou Gregore.
“Cada um pode opinar o que quiser… Aqui é uma gramado maravilhoso para jogar, aqui tem um ambiente maravilhoso, nós mostramos isso sempre”, completa Almada.
O clube carioca instalou o gramado sintético no começo de 2023, por escolher ter uma manutenção fácil e mais barata, além de poder receber shows no estádio e não se preocupar com o estado da grama.
A partida da volta das semifinais será na próxima quarta-feira no Campeón del Siglo, em Montevidéu. O Alvinegro pode perder até por quatro gols de diferença para garantir a classificação à decisão.
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