O Santos iniciou sua jornada no Campeonato Brasileiro com uma derrota amarga para o Vasco por 2 a 1, e o presidente Marcelo Teixeira não poupou críticas ao desempenho do elenco.
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Falhas defensivas e oportunidades perdidas
Teixeira fez questão de expressar sua insatisfação com o resultado, considerando a derrota como inaceitável para um time que visa ser protagonista no campeonato. “O time até se apresentou relativamente bem, mas perdemos três pontos preciosos. Com todo o respeito ao Vasco, era um jogo em que o Santos precisava sair com a vitória”, declarou o presidente.
Ele também destacou as falhas defensivas que foram determinantes para o revés. “Fizemos o primeiro gol e, defensivamente, não tivemos grandes problemas no início. No entanto, tomamos gols infantis, algo que não pode acontecer com um time que treina e se prepara para o Campeonato Brasileiro. Os gols que sofremos, principalmente de bolas aéreas, são falhas recorrentes que precisam ser corrigidas”, afirmou Teixeira.
Além disso, o presidente reforçou a importância de aproveitar as chances de gol. “Quando você tem a chance de matar o jogo, tem que aproveitá-la. O Campeonato Brasileiro exige um nível altíssimo de competitividade. O time precisa entender a gravidade de não ter aproveitado as chances e de ter sofrido gols bobos”, completou.
Preparação física e modificações durante o jogo
Apesar de reconhecer a importância do retorno à Série A, Teixeira deixou claro que o Santos não pode se contentar em apenas participar do campeonato. “O retorno à Série A é um objetivo importante, mas o Santos não pode se limitar a isso. O clube tem condições de brigar na parte de cima da tabela, e precisamos corrigir falhas graves para seguir em busca de uma campanha de destaque”, enfatizou.
A equipe começou bem, saindo na frente no placar, e foi para o intervalo com a torcida do Vasco vaiando o time carioca. No entanto, no segundo tempo, o Santos foi surpreendido por dois gols de bolas aéreas, ambos ocasionados por falhas defensivas.
Teixeira afirmou que não considera a preparação física como um problema, mas sim as mudanças feitas pelo técnico após o empate. “Não acho que a queda de ritmo tenha a ver com a preparação física. As alterações feitas pelo treinador mexeram um pouco com a estrutura do time. O time estava bem no primeiro tempo, mas no segundo, não conseguiu manter a intensidade. Depois dos 30 minutos, não conseguimos reagir e buscar a vitória”, analisou.
Por fim, o presidente reforçou que o Santos não poderia ter deixado o Rio de Janeiro sem os três pontos. “É uma lição que ficou clara no vestiário. Mas não adianta só ouvir, precisamos corrigir as falhas e trabalhar para fazer um bom jogo na próxima partida. O Santos deveria ter saído com a vitória, independentemente de lesões ou da ausência de jogadores como Neymar e Soteldo”, concluiu.
Próximo Jogo
O Santos volta a campo no próximo domingo, 6 de abril, para enfrentar o Bahia na Vila Belmiro, às 20h30, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
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