Polícia Civil notifica o Corinthians e pede contrato da VaideBet 

Investigações começaram após a denúncia levantada pelo jornalista Juca Kfouri

O Corinthians recebeu, na última terça-feira (4), uma notificação da Polícia Civil, endereçada ao presidente Augusto Melo, com questionamentos sobre o caso de um possível intermediário suspeito envolvido no contrato com a VaideBet, de patrocínio máster no valor de R$ 360 milhões e com duração de três anos.

A Polícia Civil, por meio de um ofício assinado pelo delegado Tiago Fernando Correia, apresentou três solicitações para dar continuidade à investigação preliminar. São elas:

  • o contrato com a VaideBet;
  • informações sobre a eventual intermediação da empresa Rede Social Media e Design;
  • o encaminhamento de algum instrumento, como um contrato de intermediação, que formalize a Rede Social Media Design como parte no negócio com a VaideBet.

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Além do Corinthians, a Polícia Civil também notificará Alex Cassundé, sócio da Rede Social Media Design, e Edna Oliveira dos Santos, uma residente da cidade de Peruíbe, localizada no litoral Sul de São Paulo, cujo nome foi mencionado no caso.

As investigações começaram após a denúncia levantada pelo jornalista Juca Kfouri, alegando que a Rede Social Media Design, a empresa intermediária do contrato de patrocínio, repassou parte do pagamento da comissão para uma empresa fictícia chamada Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda.

+Patrocinadora notifica Corinthians e ameaça romper contrato

A empresa estaria registrada em nome de Edna Oliveira dos Santos, que alega não ter conhecimento da sua existência. Até o momento, o clube já repassou duas parcelas de R$ 700 mil para o intermediário mencionado no contrato de patrocínio.

O caso está sendo conduzido pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) e pela terceira delegacia, especializada em casos de lavagem de dinheiro.

A investigação ainda está em sua fase inicial, com coleta de documentos e depoimentos. Somente após essa etapa, o inquérito poderá ser formalmente instaurado. A Polícia estima que serão necessárias mais duas semanas de trabalho nesta fase inicial da investigação.

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