O técnico uruguaio Paulo Pezzolano, atualmente no Real Valladolid da Espanha, manifestou interesse em retornar ao Brasil para assumir o comando técnico do Vasco da Gama e aceitou a proposta do clube. Embora a vontade do treinador seja clara, a transação ainda enfrenta barreiras financeiras significativas relacionadas à sua liberação.
Multa rescisória é o ponto de atenção
De acordo com informações da Agência RTI Esporte, para que Pezzolano seja liberado imediatamente do seu contrato, que vigora até o dia 30 de junho, as partes precisam chegar a um acordo sobre o pagamento de uma multa rescisória no valor de 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 16,4 milhões). Inicialmente, a diretoria do Vasco buscou uma negociação que evitasse custos adicionais, mas o técnico rejeitou a ideia de arcar com a multa usando recursos próprios.
Urgência no Vasco influencia a negociação
A necessidade de acelerar o processo de contratação de um novo treinador ganhou mais ênfase após a recente derrota do Vasco para o Athletico Paranaense, que agravou a situação do clube na zona de rebaixamento da Série A do Campeonato Brasileiro. Essa urgência faz com que a diretoria do Vasco intensifique os esforços para resolver as pendências e oficializar a chegada de Pezzolano.
Alternativas e preferências
Embora Pezzolano seja a prioridade para assumir a equipe, a diretoria do Vasco, liderada por Pedro Martins, também considera outras opções. Diego Alonso, ex-treinador da seleção uruguaia, aparece como o ‘plano B’. Recentemente, técnicos portugueses como Jaime Pacheco, Mário Silva e Ricardo Paiva foram oferecidos ao clube, mas não foram considerados adequados para o projeto do Vasco.
