Pedrinho, sobre busca por treinador: “Difícil encontrar”

Dirigente concedeu entrevista coletiva em São Januário, nesta segunda-feira.

O presidente Pedrinho, do Vasco, realizou uma entrevista coletiva em São Januário, nesta segunda-feira. Entre questionamentos e afirmações, o dirigente confirmou a permanência de Felipe Maestro como interino, mas destacou que buscará um técnico para 2025.

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“Pensamos bem e vamos colocar o Felipe como treinador interino. Ele vai cumprir os três jogos restantes. Essa foi a melhor decisão por diversos aspectos. Felipe é um cara muito capacitado, tem todas as licenças da CBF, está no dia a dia do treinamento, conhece todos os atletas, características, personalidade… Para uma reta final seria um risco trazer um treinador novo, sendo que a gente precisa de representatividade para alcançar nossos objetivos. disse ele.

A decisão levantou dúvidas na torcida por conta da forte amizade entre Pedrinho e Felipe, mas o presidente garantiu que é uma escolha técnica.

“O Felipe é meu amigo, é muito além, é um irmão, mas eu jamais colocaria qualquer pessoa que não fosse capacitada para essa área. Tem a segurança, porque é alguém de confiança e capacitado. Para ficar claro, Felipe é o treinador interino para esses três jogos até o término do campeonato. Paralelo a isso, juntamente com o Felipe, vamos atrás de um treinador que caiba no nosso orçamento. E que a gente consiga ter um ano positivo.” completou.

Pedrinho falou sobre a busca por um novo treinador

“É evidente que muitos treinadores surgem, muitos nomes. São nomes que estão livres, outros que estão trabalhando. Alguns começamos a estudar ontem, outros não fazem parte do nosso planejamento. Agora é um desgaste, porque temos que encaixar o que pensamos de futebol e o que cabe dentro do orçamento. Que possamos ter uma temporada boa. Pegando o cenário todo, foi um time que encontramos com muita dificuldade no início, chegamos a uma semifinal de Copa do Brasil, esperando a definição ainda do que pode acontecer no Brasileiro em termos de classificação.” destacou Pedrinho, antes de completar:

“Difícil encontrar dentro do que penso de futebol, o que a gente tem no mercado e o que cabe dentro do orçamento. Não sei se vou encontrar o treinador que jogue do jeito que eu imagino que o Vasco mereça jogar e que caiba dentro do orçamento. A gente tem alguns perfis e torce para que tudo encaixe e seja o mais próximo do que a gente pensa.”

Janela de transferências

O diretor de futebol Marcelo Sant’Ana também participou da entrevista e falou sobre a janela de julho do Vasco:

“A janela do meio do ano foi uma de correção no Vasco. Desde o meu anúncio até o fechamento, tivemos a decisão de efetivar o Paiva como treinador, e naquele primeiro recorte tínhamos uma campanha com dez vitórias, três empates e duas derrotas, que nos sinalizou onde poderíamos ou não atacar o mercado. Ficamos na dívida, sim, de contratar um zagueiro, que buscamos. Mas dentro da realidade financeira do Vasco, os nomes colocados não cabiam. Tomamos as decisões com base naquele contexto, mas infelizmente, há o dinamismo do futebol. Com a janela fechada, tivemos a cirurgia do Adson, que a gente sabia que poderia ter esse risco, porque o atleta vinha se queixando de dores. Como, por exemplo, o Paulinho vem se queixando no Atlético-MG, mas tem conseguido estender um pouco a atividade na temporada.” afirmou o dirigente

Além disso, Pedrinho também assumiu a palavra para falar sobre compromissos que herdou da gestão da 777:

“Dando um exemplo: o Paulinho é um grande jogador, foi uma ótima contratação, tá voltando e acho que vai nos ajudar demais, mas temos que pagar 650 mil dólares de transferência pra não sofrermos o transfer ban. Uma das parcelas. O Paulinho não vale a pena? Muito, mas o Vasco tinha condição de contratá-lo? Não. Se eu não tenho condição de pagar um jogador desse nível, eu não posso trazer. O Coutinho tava na conta de uma dobra de sócio-torcedor, eu não gasto um real com ele. Mas se eu tivesse que desembolsar o salário dele, não teria condições pra isso. O que quero dizer é que a sensação que temos é que a 777 viu que ia bater no muro, e deduziu: “Vamos fazer o que tem que fazer, afinal, alguém vai comprar isso aqui”.” afirmou.

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