Em uma partida válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o Athletico-PR surpreendeu ao derrotar o Palmeiras por 2 a 0 na Arena Barueri, reassumindo a liderança da competição. Após o jogo, Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras, falou sobre a proposta de paralisação do calendário futebolístico brasileiro, debatida pela CBF em função das enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul.
Posicionamento do Palmeiras sobre a paralisação
Barros expressou preocupação com as repercussões de uma possível paralisação para os profissionais que dependem economicamente do futebol. Citando as dificuldades enfrentadas durante a pandemia, ele argumentou que a suspensão das atividades não seria a solução ideal.
“Será que todas aquelas pessoas que dependem do futebol seriam capazes de suportar um período de não futebol?”, questionou o dirigente, enfatizando a necessidade de continuar com os campeonatos para superar a crise com trabalho e dedicação.
Debate sobre isonomia e apoio aos clubes Gaúchos
O debate se intensifica com a CBF enviando ofícios para clubes das séries A, B, C e D, além do futebol feminino, questionando sobre a concordância com a paralisação. Sendo assim, com jogos de equipes gaúchas como Grêmio e Internacional adiados até 27 de maio, Barros reiterou a importância de criar condições para que todos os envolvidos no esporte não sejam prejudicados.
“Acho que o mais importante nesse momento são as pessoas, todos que estão em torno do futebol”, disse, ressaltando a disposição do Palmeiras em ajudar as equipes afetadas a retomarem suas atividades.
Impacto das enchentes no Rio Grande do Sul
As enchentes no Rio Grande do Sul representam a maior tragédia climática na história do estado, com pelo menos 143 mortos e mais de 2 milhões de pessoas afetadas. Mais de 400 municípios reportaram danos severos, com bairros inteiros submersos devido às chuvas contínuas e sem previsão para normalização da catástrofe.