Por meio das suas redes sociais, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou que fará a desapropriação de terreno em que será construído estádio do Flamengo.
O comunicado foi feito na manhã deste domingo (23) e a medida oficial será publicada no Diário Oficial nessa próxima segunda-feira (24).
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Confira a íntegra do comunicado do prefeito em suas redes sociais:
“Estamos publicando amanhã no Diário Oficial a desapropriação por leilão em hasta pública do novo estádio do Flamengo, ali no terreno do Gasômetro. É o início de um projeto, o início de um sonho. Flamengo, Vasco, Fluminense e o Botafogo, especialmente os quatro grandes clubes cariocas, têm uma importância enorme para a economia do Rio de Janeiro. Infelizmente o Flamengo tem mais torcedor. A gente entende esse papel, é importante para a revitalização daquela região da cidade. O Flamengo não vai fazer só um estádio, ali vai ser um lugar de entretenimento, vai ter centro de convenções (…). Vamos trabalhar junto com a direção do Flamengo, com o presidente Landim, com os presidentes que vierem para que a gente possa realizar esse sonho da nação rubro-negra.“
Alguns minutos depois, o Flamengo publicou uma nota celebrando a decisão do prefeito. Confira a nota na íntegra:
“A decisão do prefeito Eduardo Paes reconhece o interesse público envolvido e propicia um passo importantíssimo na realização do projeto para erguer o estádio próprio do Flamengo, sonho de toda a Nação Rubro-Negra. A diretoria do Flamengo tem plena consciência da importância desta obra tanto para o nosso clube como também para a revitalização de uma das mais tradicionais áreas de nossa cidade.”
Por que haverá desapropriação?
O terreno em questão vem sendo cobiçado pelo Flamengo há algum tempo, mas havia um impasse pela utilização dele: a Caixa Econômica Federal.
Dona do terreno, a empresa criada empecilhos ao Flamengo para que fosse utilizado o local, o que fez com que surgisse a possibilidade de desapropriação do local. A informação surgiu, primeiramente, em conversa entre Eduardo Paes e Rodolfo Landim, presidente do Flamengo.
Foi dada a oportunidade da Caixa colocar os valores exigidos em papel, mas isso não aconteceu. Em virtude disso, saiu a decisão do prefeito por desapropriar o local.
A decisão pela desapropriação de um terreno privado por parte do Poder Executivo é prevista em constituição. Há uma série de requisitos legais, mas a medida se torna possível a partir do interesse público e o pagamento de indenização prévia, que é o caso dessa situação.
O projeto visa revitalizar a área do entorno do futuro estádio e é considerado como interesse público por esse aspecto. O Flamengo projeta um estádio com capacidade superior às 80 mil pessoas, o que o faria o maior estádio do Brasil em números.
“A gente já fez um anteprojeto de colocação desse estádio. Ainda daria a chance de a gente fazer uma grande praça na frente. Em volta dessa praça, a gente poderia colocar uma série de restaurantes, pontos e tal. Nessa praça, inclusive, poderíamos colocar telões para quem não tiver condição de ir aos grandes jogos ou para quem não conseguir ingresso.” disse o presidente Rodolfo Landim sobre esse projeto.
