O treinador Oswaldo de Oliveira perdeu a ação judicial em que pedia R$ 1,8 milhão ao Fluminense por danos morais. A decisão foi mantida pela 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que entendeu que o clube não teve culpa pelas ações da torcida. A torcida do Fluminense defendeu o jogador Paulo Henrique Ganso na briga com o técnico. A informação é do site GE.
Oswaldo de Oliveira foi demitido do Fluminense em 2019 após se envolver em uma confusão com Ganso e fazer um gesto obsceno para a torcida. Na ocasião, Ganso chamou Oswaldo de “burro pra car****” após ser substituído, ao que o treinador respondeu chamando o atleta de “vagabundo”.
Processo judicial e negativa de Gratuidade de Justiça
Em 2020, Oswaldo de Oliveira entrou com um processo na 42ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região, no início de agosto. No processo, o técnico também pediu Gratuidade de Justiça para não pagar as custas e despesas processuais, mas teve o pedido negado pelo TST.
Após perder a ação no TRT, o treinador recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho. Na última quarta-feira, a 6ª Turma do TST manteve a decisão anterior, reafirmando que o Fluminense não era responsável pelas ações da torcida. Além disso, o pedido de Gratuidade de Justiça para o pagamento de custas e despesas processuais foi novamente negado pelo tribunal.
Conclusão do caso
A decisão da 6ª Turma do TST encerra a disputa judicial entre Oswaldo de Oliveira e o Fluminense, confirmando que o treinador não receberá a indenização por danos morais que havia solicitado. A negativa do pedido de Gratuidade de Justiça também implica que Oswaldo terá que arcar com os custos e despesas processuais.