Há oito anos, aconteceu a queda do avião da Chapecoense, uma das maiores tragédias da história do esporte. No acidente, a delegação da Chape estava a caminho da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na Colômbia.
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O voo contava com o elenco, dirigentes, comissão técnica do clube catarinense, além de jornalistas. Houve apenas seis sobreviventes do evento: os jogadores Jackson Follman, Neto, Alan Ruschel, o jornalista Rafael Henzel e os tripulantes Erwin Tumiri e Xemena Suarez.
O time saiu de São Paulo em 28 de novembro, após enfrentar o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro. O avião da companhia Boa que transportava a equipe aterrissou em Santa Cruz, na Bolívia, três horas depois. Em voo fretado da companhia boliviana LaMia, foi feito o percurso final.
Era previsto que os viajantes chegassem a Medellín às 22:00. Mas o avião bateu em uma montanha apelidada de Cerro El Gordo, a 2.600 metros de altitude, pouco antes do pouso. Após investigações, a Aeronáutica Civil da Colômbia em 2018 concluiu que o trágico acidente aconteceu por conta de uma pane causada pela ausência de combustível.
A Chape foi reconhecida pela Conmebol e se tornou campeã da Copa Sul-Americana daquele ano.
O estádio da Chapecoense, a Arena Condá, está aberto desde às 09:00 desta sexta-feira (29) para receber os torcedores que queriam fazer homenagens e orações às 71 vítimas. Com acesso pelo portão localizado entre os setores norte e social, o lugar ficará à disposição de todos até às 21:00.
Acontecerá também uma missa às 18:45, em memória à delegação da tragédia, na Catedral Santo Antônio. No fim do dia, um dos refletores da Arena Condá ficará aceso para iluminar o estádio vazio de maneira simbólica por 90 minutos.
Além das homenagens feitas pelo perfil oficial da Chapecoense, outros clubes do Brasil e do mundo prestaram condolências em suas redes sociais.
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