O zagueiro Marlon, que se transferiu recentemente ao Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, não foi aprovado nos exames médicos.
De acordo com o jornalista Venê Casagrande, a artroscopia que o defensor fez nos tempos de Fluminense é o que está atrapalhando a vida do jogador. Com isso, fica livre no mercado após deixar o Fluminense no fim de junho.
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Marlon possui contrato com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, até o meio de 2026, mas por conta da guerra que acontece no país, Marlon não pretende voltar e recentemente ativou uma “cláusula de guerra”pela FIFA, onde não é obrigado a voltar a jogar na Ucrânia.
Com a negociação barrada pelos exames médicos do Al Ain, o atleta ficou livre para assinar com novo clube. A guerra em andamento entre Rússia e Ucrânia fez a FIFA prorrogar o direito de jogadores e treinadores de assinar com novas equipes, suspendendo temporariamente o contrato com os clubes desses países.
Marlon foi anunciado pelo Al Ain no dia 3 de junho, mas nesta semana foi confirmada a reprovação nos testes. Marlon não possui vínculo algum com o Fluminense mais.
Cria da base
Formado nas categorias de base do clube, Marlon subiu para o time principal da equipe carioca em 2014. Chamou atenção da seleção olímpica na época, apareceu em convocação, mas ficou de fora das Olimpíadas do Rio pela perda de espaço no Flu, com a chegada do treinador Levir Culpi.
Em 2017 o zagueiro foi comprado pelo Barcelona e seguiu sua carreira na Europa, passando por times como o Nice (FRA), Sassuolo (ITA), Monza (ITA) e Shakhtar Donetsk (UCR), até voltar para o tricolor por empréstimo.
Fluminense tentou renovar o empréstimo com redução salarial, mas foi rejeitada pelo mesmo, que preferiu se transferir para o Al Ain.
Por aqui jogou 30 jogos, foi campeão da Copa Libertadores e da Recopa Sudamericana. No ano de 2024, sofreu com várias lesões e disputou oito partidas. Em uma delas, Marlon precisou fazer uma artroscopia no joelho direito, motivo esse dos exames terem barrado o jogador.
