Durante a manhã desta terça-feira (25), Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, cedeu uma entrevista coletiva, na qual abordou os mais diversos assuntos ligados ao atual momento do Fluminense.
Essa foi a primeira comunicação oficial do comandante máximo tricolor desde o anúncio da saída de Fernando Diniz.
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A demissão de Fernando Diniz foi o grande tema da coletiva, que teve duração superior às duas horas e também foi palco para debates de temas como orçamento, contratações, torcida e gestão.
Sobre a demissão, Mário Bittencourt revelou um bastidor relevante sobre como foi a despedida de Fernando Diniz ao elenco: “A despedida do Fernando aqui ontem foi uma das coisas mais emocionantes que nós vivemos aqui dentro.”
Mário também revelou bastidores sobre a tomada de decisão pela demissão de Diniz, indicando o seguinte: “Não foi uma derrota específica que causou a demissão de Diniz, foi uma avaliação da temporada como um todo.”
Reflexão
Sobre o trabalho de Fernando Diniz no Fluminense, Mário Bittencourt ponderou o seguinte: “Deu certo a relação entre Fluminense e Fernando Diniz. Foi um dos fatores para a conquista do nosso maior título da história até aqui.
Em outro momento da coletiva, Mário revelou o seu sentimento como torcedor do clube ao ter que demitir o técnico responsável pela conquista mais importante da história do Tricolor: “Foi uma decisão muito difícil, porque não é fácil você demitir o treinador que venceu a Libertadores”
“O que mais passou pela minha cabeça na véspera foi o lado torcedor, de ter que demitir o treinador que me deu o maior título da nossa história, a Libertadores.” ele completou.
Relação com o torcedor
Mário também falou bastante sobre como enxerga a relação com o torcedor do Fluminense, que se mostra incomodado pelo momento vivido pelo clube, que ocupa atualmente a lanterna do Campeonato Brasileiro.
“A torcida não esta contra nós (diretoria do Fluminense), ela nunca estará. Ela sangra, sofre, e a gente também. Eu entendo, eu também sou torcedor.”
“Nosso choro de ontem não foi só pela saída de Diniz, mas por que sabemos que não estamos entregando o que o torcedor merece. Peço esse voto de confiança,esse time precisa de apoio, estão dando o máximo deles.” ele completou.
Problemas em 2024
O presidente aproveitou a oportunidade para responder a algumas perguntas sobre o momento vivido pelo time em 2024. Ele revelou sua visão sobre alguns assuntos.
“Tivemos lesões, algumas não foram musculares. Tivemos a do André, que foi de impacto. Vejam que os principais jogadores não saíram por lesões musculares, mas lesões de impacto.”
“Com o que a gente teve nos seis meses, a gente acredita que poderia te ido melhor no brasileiro, ter encontrado alguns caminhos. Não para liderar o Brasileiro, mas para não estar como está.“
“Nosso grande diferencial até dezembro vai ser o carinho e o apoio da nossa torcida. Mais do que ganhar, a gente precisava encantar. Agora a gente não precisa encantar, e sim ganhar.”
“Não há nada mais importante do que o Fluminense aqui dentro. Nós somos instrumentos para fazer o Fluminense vencer, brilhar.”
Avaliação posterior e próximos passos
Para finalizar, Mário Bittencourt trouxe uma avaliação sobre o trabalho de Fernando Diniz com o Fluminense e projetou os próximos passos para a reposição do comando técnico, depositando confiança no trabalho do auxiliar Marcão.
“Essa relação (Fernando Diniz e Fluminense) não se fechou ontem. Não tenho dúvidas que vão se reencontrar em breve.”
“O que a gente tem aqui no Fluminense há cinco anos é um técnico permanente, o Marcão. Eu e ele temos esse acordo há cinco anos. Ele não quer se tornar treinador principal, ele quer poder ser essa pessoa a passar tranquilidade para o Fluminense nesses momentos de saída de treinador, como hoje.”