O local escolhido para a final da Libertadores, Lima, no Peru, entrou em estado de emergência nesta quarta-feira (22). O presidente do país tomou a decisão como uma maneira de controlar os protestos que têm acontecido na capital. Entre os pedidos dos protestantes estão: o combate à violência, o fechamento do Congresso, uma nova Constituição e a saída do presidente José Jerí.
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A medida do governo vale por 30 dias e terá fim próximo à data marcada para a final da Libertadores, no dia 29 de novembro, no Estádio Monumental de Lima. Recentemente, com o crescimento da onda de protestos, a Conmebol confirmou a final do campeonato em Lima, mas ainda não se pronunciou quanto ao decreto do estado de emergência.
Em 2019, ano em que o Flamengo foi campeão da Libertadores, a entidade precisou mudar o local da final pelo mesmo motivo. A partida aconteceria em Santiago, no Chile, e precisou ser alterada para Lima duas semanas antes do duelo.
“Estamos passando da defensiva para a ofensiva na luta contra a criminalidade, uma luta que nos permitirá recuperar a paz, a tranquilidade e a confiança de milhões de peruanos. Guerras se vencem com ações, não com palavras. Viva o Peru!” – Disse o presidente interino José Jerí.
Segundo a Defensoria do Povo, as manifestações em Lima deixaram mais de 100 feridos, além de uma pessoa morta por ferimento a bala. José Jerí lamentou a morte e afirmou que espera que as investigações levem ao responsável pelo crime.
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