A Justiça concedeu uma liminar ao clube social do Botafogo e, portanto, impôs uma restrição direta às operações da SAF. A decisão bloqueia a SAF de vender jogadores sem autorização prévia do clube social. Além disso, o tribunal exige que a SAF solicite aval judicial antes de realizar qualquer negociação relevante. Dessa forma, a liminar estabelece um novo controle institucional sobre decisões financeiras do futebol alvinegro.
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O desembargador Marcelo Almeida de Moraes Marinho assinou o despacho após analisar o pedido do clube social. Em seguida, a diretoria social apresentou o requerimento por meio do presidente João Paulo Magalhães Lins e de sua equipe jurídica. A liminar obriga a SAF a comunicar e pedir autorização antes de vender atletas ou distribuir valores significativos. Assim, o texto determina que qualquer operação sem aprovação se torne automaticamente nula.
No entanto, a Justiça negou outros pedidos apresentados pelo clube social durante o processo. O tribunal recusou o pedido de ressarcimento de aproximadamente 155 milhões de reais. Além disso, a decisão rejeitou a solicitação de intervenção judicial na administração da SAF. Mesmo assim, a diretoria social celebrou a liminar como um avanço importante.
Por outro lado, a direção social afirmou que busca ampliar a fiscalização sobre a gestão financeira da SAF. Os dirigentes alegaram que a empresa reduziu investimentos após o início do conflito com a Eagle Football Holdings. Dessa maneira, eles defenderam que a liminar aumenta a transparência e fortalece a participação institucional. A medida cria limites claros para operações que podem impactar o patrimônio esportivo do Botafogo. Enquanto isso, a SAF avalia que a decisão impõe dificuldades ao planejamento de 2026.
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