A Justiça gaúcha condenou o ex-presidente, Vitorio Piffero, e o ex-vice de finanças do Inter, Pedro Affatato por desvios de recursos. Piffero deverá cumprir 12 anos de prisão e pagar 270 salários mínimos por estelionato e lavagem de dinheiro, enquanto Affatato deverá cumprir 76 anos e pagar 675 salários pelos mesmos crimes e mais associação criminosa, mas cabe recurso.
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Veja o que a defesa diz à justiça:
De acordo com o ‘GE’, a sentença saiu nesta quinta através da 2ª Vara de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Além disso, a mulher do ex-presidente e três empresários ligados ao turismo e que participaram do esquema também sofreram a condenação.
Segundo a reportagem, as defesas dos condenados declararam que irão recorrer da sentença. Em nota, o advogado Nei Breitman, de Vitorio, afirmou que confia na absolvição do cliente:
“De qualquer modo, já adianto que a condenação de Vitorio Piffero está relacionada com a circunstância de exercer à época a Presidência do Clube. Reafirmamos a inocência do Sr. Vitorio nesse contexto e, especialmente, pelo fato que gerou sua condenação. Iremos recorrer e confiamos na reversão da sentença” disse.
É a terceira vez que a justiça emite sentenças por irregularidades da gestão do Inter no período 2015-16. O processo foi dividido em partes pela justiça, afinal, envolve um grande esquema que causou prejuízo de R$13 milhões ao Internacional. O ex-presidente foi condenado à prisão em duas delas e, além disso, o ex-VP Jurídico também aparece entre os condenados.
As investigações tiveram início em 2017, um ano após a queda para a Série B, quando conselheiros recomendaram a reprovação das contas, uma vez que encontraram irregularidades. O conselho deliberativo acatou o pedido do conselho fiscal e reprovou as contas do clube pela primeira vez na história. No ano seguinte, o Ministério Público deu início à Operação Rebote, que visava punir os responsáveis pelos desvios.
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