Com a Supercopa Rei entre Botafogo e Flamengo marcada para fevereiro, a expectativa pela escolha do novo técnico do Alvinegro cresce.
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Apesar disso, John Textor, dono da SAF do Botafogo, enfatizou que a decisão será tomada com calma, priorizando o planejamento para as competições ao longo de 2025, como o Brasileirão, a Libertadores e o Mundial de Clubes.
— É um ano longo. Sei que todos estão animados pelo jogo contra o Flamengo, mas temos que assegurar que tomamos a decisão certa. Queremos ganhar o Brasileiro, competir na Libertadores, ir bem no Mundial de Clubes. Estou cuidadoso para não ser muito apressado com essa decisão — declarou Textor em entrevista à Placar.
Desde a saída de Artur Jorge no início de janeiro, o Botafogo sondou diversos nomes para o comando técnico. André Jardine, do América do México, recusou a proposta alvinegra para seguir no clube mexicano. Outros nomes estão no radar, como o português Vasco Matos.
Textor também se aproximou de Paulo Fonseca, ex-treinador do Milan, mas a negociação não avançou. Contudo, as portas permanecem abertas para que Fonseca possa, eventualmente, trabalhar no Lyon, clube francês que também integra a Eagle Football, grupo de John Textor.
— Você não pode apressar esse processo só porque está preocupado com algo no início do calendário. Estamos levando isso a sério, estaremos prontos para jogar. Nosso time é muito bom. Tenho certeza de que farei uma proposta por um técnico em janeiro e que, quando eu fizer isso, ele vai aceitar o emprego. Mas isso não vai nos deixar muito tempo para treinar antes de 2 de fevereiro — explicou.
Investimentos milionários e saídas importantes
Além da escolha do treinador, Textor abordou a movimentação do mercado. Ele prevê um investimento pesado para 2025, estimado em 60 milhões de dólares (cerca de R$ 361,5 milhões), com foco na renovação do elenco.
— Vamos ter uma rotatividade. O time ainda tem um número de jogadores que vieram do início, do segundo ano da SAF. São ótimos homens, alguns mais avançados em suas carreiras. Você viu na temporada passada esses veteranos começando a dar espaço para atletas mais jovens. (…) É um investimento pesado. Alguns jogadores, que são favoritos e fizeram coisas boas por nós no passado, vão seguir em frente — comentou.
O Botafogo já enfrenta a saída de peças importantes. Luiz Henrique, destaque na conquista do Brasileirão e da Libertadores de 2024, foi vendido ao Zenit, da Rússia. Thiago Almada seguiu para o Lyon, enquanto Tiquinho Soares e Júnior Santos também deixaram o clube.
— Nossa meta é ficar mais forte a cada ano. Gostamos do nosso plano, do nosso scout. Temos os recursos financeiros para ir bem, mas nem todos (os reforços) virão no mesmo dia. Ainda vamos acrescentar jogadores até o início da nossa temporada, em abril — garantiu Textor.
Metas esportivas para 2025
Questionado sobre as ambições do Botafogo, Textor adotou uma postura otimista, destacando o potencial do clube em competições sul-americanas e nacionais.
— Não tenho metas por títulos específicos, só metas para que estejamos sempre no alto nível do Brasil. Se você fizer isso, (o título) da Libertadores vai acontecer, da Copa do Brasil, talvez do Mundial de Clubes. Estamos aqui para competir — finalizou.
O Botafogo inicia 2025 com grandes expectativas e desafios, tanto na escolha do novo comandante quanto na formação de um elenco competitivo para manter-se entre os protagonistas do futebol brasileiro e internacional.
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