Presidente do Corinthians, Augusto Melo sofre risco de impeachment. O Conselho de Orientação do Corinthians (CORI) aprovou, em votação realizada na noite da última segunda-feira (25), a medida administrativa contra o mandatário do clube paulista.
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A decisão pela saída de Augusto Melo foi unânime. Ela se baseia em suposta gestão temerária e não tem relação com processo em andamento relacionado ao contrato com a VaideBet. Foram 13 votos.
A informação da medida parte do ‘Globo Esporte’, que também elucida que na próxima quinta-feira, o Conselho Deliberativo do Corinthians decidirá pela destituição ou não do presidente.
Em caso de derrota por maioria simples, Augusto Melo será afastado do cargo temporariamente até que haja uma nova votação por parte dos sócios do clube.
O CORI apontou na última segunda (25) que não foram apresentados balanços auditados e outros documentos que deveriam ser entregues pela diretoria ao órgão.
Em reuniões anteriores os membros do colegiado já haviam apresentado tais questionamentos à cúpula alvinegra. O colegiado tratou das contas do segundo trimestre deste ano e decidiu reprovar o balancete, argumentando falta de documentos e informações inconsistentes.
O Conselho de Orientação do Corinthians é formado por ex-presidentes do clube e outros membros vitalícios, além de conselheiros eleitos a cada três anos. Augusto Melo fez maioria no órgão, em eleição realizada no começo deste ano, mas perdeu capital politico rapidamente, em menos de um ano de mandato.
A recomendação aprovada nesta segunda-feira pode acarretar em um novo processo de destituição de Augusto Melo. Antes, porém, é preciso que o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, acate o pedido e o remeta à Comissão de Ética do clube.
O goleiro Hugo Souza comentou sobre o tema em entrevista coletiva cedida nessa quarta-feira (27) no CT Joaquim Grava.
“Acho que nosso posicionamento foi feito e bem feito. Eu e todo elenco a gente tomou a decisão de fazer esse posicionamento porque desde quando cheguei, tudo que essa diretoria e o Fabinho falaram para mim, eles cumpriram, e antes de chegar aqui o clube tinha meses e meses de imagem atrasada, entre outras coisas. Jogadores que não recebiam seus salários. E o presidente, Fabinho, colocou isso como o objetivo principal, até porque trabalhamos todos os dias e somos dignos de receber. E eles honram a palavra deles. Nos apegamos a isso e entendemos que temos que ficar do lado de quem está do nosso lado.”
Os muros do Parque São Jorge amanheceram pichados contra a decisão pelo impeachment de Augusto Melo na última terça (26). O local será palco da votação pela decisão na próxima quinta-feira (28).
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