Paulo Henrique Ganso, camisa 10 do Fluminense, voltou a treinar após passar por uma ablação no último dia 14, no CT Carlos Castilho. Ele cumpriu o tempo de recuperação, mas, devido ao período necessário para recondicionamento físico, a expectativa é que o meia esteja pronto para jogar apenas na segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
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A ablação é um procedimento médico utilizado para remover ou destruir um tecido anormal, sendo frequentemente empregado no tratamento de arritmias. O processo é realizado com o auxílio de um cateter, que é inserido em um vaso sanguíneo, geralmente pela perna, e conduzido até o coração. Após a intervenção, recomenda-se pelo menos um dia de descanso total.
Ganso comentou com pessoas próximas que, após o procedimento no coração, estava se sentindo muito melhor. O atleta havia passado por uma miocardite no início do ano, que o afastou dos campos por cinco semanas. No dia seguinte à alta hospitalar, o meia foi ao Maracanã acompanhar o jogo de volta da decisão do Campeonato Carioca entre Fluminense e Flamengo.
A miocardite é uma inflamação no miocárdio, o músculo responsável por formar a parede do coração. A condição pode ser causada por qualquer vírus, como dengue e gripe, conforme explicou o cardiologista Fábio Fernandes, do Instituto do Coração (InCor), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), em entrevista ao portal “g1”. A miocardite pode deixar sequelas no músculo do coração, formando cicatrizes que podem causar arritmias complexas. Para prevenir essas complicações, foi realizada a ablação.
No fim de fevereiro, Ganso foi liberado para retornar às atividades no Tricolor. O jogador reiniciou os treinos para recuperar a forma física e ficar apto a atuar, ajudando o técnico Mano Menezes nos compromissos da temporada.
Os exames de pré-temporada realizados pelo Fluminense confirmaram a condição clínica do jogador. Segundo o clube carioca, a hipótese mais provável é que a miocardite tenha sido causada por um quadro viral agudo que Ganso enfrentou em novembro.
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