O efeito suspensivo obtido por Gabigol foi suspenso após a Corte Arbitral do Esporte (CAS) anular o processo do atacante por falha na intimação à União Federal. Com isso, o atacante volta a ser proibido de jogar até abril de 2025.
O julgamento presencial, na Suíça, foi adiado em junho deste ano por um pedido da União Federal, que alegou não ter sido devidamente notificada e que, por conta disso, não indicou um árbitro para o julgamento. O CAS acatou o pedido e, agora, para dar continuidade, anulou o processo, o que fez Gabigol perder o efeito suspensivo.
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Para que o atacante possa voltar a jogar, a defesa entrará com outro pedido de efeito suspensivo e, em seguida, acontecerá o novo julgamento do caso.
Três árbitros participarão do julgamento de Gabriel: um indicado pela defesa, um pela acusação e o indicado pelo CAS, que é considerado presidente de mesa. No outro julgamento, a Associação Brasileira de Controle de Dopagem (acusação) não pagou as suas partes dos custos e perdeu o prazo para indicar o árbitro. A defesa pagou os custos adicionais para prosseguir com o processo.
O trio escolhido concedeu, por unanimidade, o efeito suspensivo que permitiu ao atleta seguir atuando pelo Flamengo enquanto o julgamento não fosse concluído. A tendência é que, agora, outro trio de juízes seja escolhido nos mesmos moldes de antes.
Por ter optado por participar presencialmente da audiência em junho, o adiamento frustrou o atleta e seus representantes. O depoimento de Gabigol é visto como crucial. Em casos de urgência, o CAS publica um resumo da decisão e anexa os fundamentos completos depois. A defesa entendia que a decisão seria divulgada posteriormente.
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