Em reunião com conselheiros e alta cúpula do Flamengo no último dia 27 de maio, o prefeito Eduardo Paes afirmou que poderia desapropriar o terreno do Gasômetro para a construção de estádio do Flamengo.
A medida, segundo o governante municipal, viria em caso a Caixa Econômica Federal não acatasse a venda ao clube.
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Nessa mesma reunião, teria ficado definido o prazo de três dias para que a instituição financeira definisse um valor para o local. Passados os três dias, o valor não foi definido.
Apesar dessa pendência, o tema segue sendo prioridade para o Flamengo. O presidente Rodolfo Landim e o executivo Marcos Bondim, contratado pelo clube para tratar exclusivamente do tema do estádio, mantém conversas diárias com profissionais envolvidos na negociação para que se haja uma definição.
Uma das soluções propostas pelo deputado federal Pedro Paulo, visando reduzir os custos do Flamengo, é transferir terrenos do Governo Federal para a Caixa. O tema foi discutido com técnicos da empresa na última terça-feira.
A temática vem sendo debatida com frequência nos últimos meses e mostra a importância para o torcedor flamenguista. A construção de um estádio próprio daria ao clube um espaço próprio, não mais fazendo do clube dependente do Maracanã.
A medida agrada principalmente pelo aspecto de não mais ter de dividir responsabilidades e lucros com outra agremiação, nesse caso, o Fluminense. Além disso, garante outros benefícios que, ao comandar um estádio de posse do governo estadual, você não tem, como reforma estrutural.
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