Flamengo domina Atlético e garante liderança no Brasileiro

Em confronto válido pela décima quarta rodada, o Flamengo visitou o Atlético Mineiro e dominou o adversário, vencendo por 4 a 2

A noite da última quarta-feira (03) foi de vitória rubro-negra pelo Campeonato Brasileiro. O Flamengo venceu o Atlético Mineiro por 4 a 2, com gols de Bruno Henrique (2x), Carlinhos e Ayrton Lucas.

Pelo Atlético, Hulk marcou dois gols e descontou, mas não foi suficiente para garantir uma reação atleticana na partida.

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O confronto ficou marcado por uma dominância flamenguista, que garantiu um gol logo cedo na partida. Aos 14 minutos, Bruno Henrique converteu cobrança de falta de Luiz Araújo num bonito chute para abrir o placar na Arena MRV.

Apenas 10 minutos depois, Carlinhos marcou o segundo gol flamenguista ao aproveitar um rebote de finalização de Wesley para empurrar a bola ao fundo das redes.

A dominância flamenguista permaneceria, culminando num terceiro gol já no começo da segunda etapa. Ayrton Lucas desempenhou excelente jogada individual, conduzindo a bola para dentro da área adversária e finalizando cruzado.

A resposta atleticana viria alguns minutos depois, quando em pênalti marcado a seu favor, o clube da casa achou seu primeiro gol na partida com Hulk.

Alguns minutos depois o clube teria um novo baque com a expulsão de Rômulo, que deixou o clube da casa com um jogador a menos e deu ainda mais condições ao Flamengo de dominar a partida.

Cerca de cinco minutos depois, viria o quarto gol do visitante, quando em excelente passe de Pedro, Bruno Henrique se projetou e finalizou cara a cara com Matheus Mendes, marcando o quarto gol rubro-negro.

Já aos quarenta e cinco minutos da segunda etapa, Gustavo Scarpa cruzou precisamente e Hulk concluiu com chute simples, descontando mais uma vez para o Atlético.

Carlinhos comemorando seu gol diante do Atlético Mineiro (Gilvan de Souza/Flamengo)

Análise flamenguista sobre a partida

Após a partida, o técnico Tite analisou aspectos da vitória flamenguista. Ele começou comentando sobre a ausência de Pedro, que foi substituído pelo atacante Carlinhos.

“Pedro sentiu a perna ontem à tarde. Ele correu o risco de não vir, ele se predispôs a vir. Eu não sou maluco. Externei para o presidente, Era um risco começar com ele, ele iria estourar. A gente procura ter esse bom sendo em relação a tudo isso.”

Tite também comentou sobre o terceiro cartão amarelo sofrido, que condiciona a ele uma suspensão para a próxima partida, diante do Cuiabá.

“Eu tomei o terceiro cartão amarelo e eu errei porque eu reclamei. E eu consenti. Eu não quero nada profissionalmente, não quero ganhar com vantagem, mas não quero que tire meu queijo. O lance no Erick (Pulgar). Rodrigo Alonso, que é o cara do VAR, que dá o pênalti que o Allan toca na bola e na sequência dá e não dá o pênalti que o cara toca direto no pé do Pulgar, eu não consigo entender, juro que não consigo. Qual é esse critério, porque um sim e o outro não. Vou me permitir publicamente falar, porque quando reclamo à beira do campo sou punido. Só usem o mesmo critério.”

O treinador também comentou sobre a situação física dos atletas do Flamengo.

“Atleta não é máquina, e eu tenho que saber disso, eu estudei para isso, eu acompanho e não sou louco. Posso ter alguns repentes de maluquice, mas não sou na essência.”

Tite durante entrevista coletiva pós-jogo (Reprodução/FlaTV)

Reflexão atleticana

Após a partida, o técnico Gabriel Milito também pontuou alguns dos aspectos da partida. Ele começou falando sobre uma autocrítica que fará a si mesmo na preparação para a próxima partida.

“Sempre revisando os jogos, tenho uma autocrítica. Não sou de desculpas e vou rever onde errei e ter uma reflexão mais clara. Quando se perde, as decisões são questionadas. Não analiso as coisas pelo resultado, mas sim pelo funcionamento. Sabíamos que seriam 45 dias muito difíceis para nós. Mas entendemos que poderíamos ter melhores atuações. Isso dói e muito.”

O argentino também comentou o momento de instabilidade vivido pelo Atlético, que vem tendo dificuldades para vencer partidas.

“Falei dos momentos, quando estávamos bem. Agora que estamos atravessando um momento muito difícil e impensável, também temos que manter a tranquilidade, por mais que tenhamos grande dor e tristeza. Eu considerava que o melhor era jogar desta maneira hoje, mas tudo se altera com os gols tão rapidamente sofridos. Depois com 3 a 0 muito mais, contra um grande rival. Os jogadores sentem muito mais.”

Perguntado sobre algumas mudanças que fez no time titular para a partida, como o uso do jovem zagueiro Rômulo na lateral-direita, Milito rebateu o rótulo de “improvisação”.

“Eu não improviso. Eu pratico isso. Battaglia fez muitas partidas ali e foi muito bem. Agora que recuperamos Otávio, considero que ele pode jogar ali. Improvisar seria colocá-lo de ponta ou atacante. Seria o mais anti-natural. Ele deu respostas positivas num momento importante como na Libertadores e no início do Brasileiro. Depois com as baixas, se fez necessário usá-lo ali. Não podemos passar uma mensagem errada e equivocada.”

Gabriel Milito durante partida entre Atlético Mineiro e Flamengo (Pedro Souza/Atlético-MG)

O Atlético volta a campo no próximo domingo, quando viaja ao Rio de Janeiro para enfrentar o Botafogo. Já o Flamengo volta a campo no próximo sábado, quando recebe o Cuiabá em casa.

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