Fernando Diniz diagnostica derrota para Atlético Goianiense

Em entrevista pós-jogo, o treinador Fernando Diniz analisa os fatores da derrota do Fluminense para o Atlético Goianiense

A noite desse sábado (15) foi de derrota tricolor no Campeonato Brasileiro. O Fluminense perdeu para o Atlético Goianiense por 2 a 1, com gols de Paulo Henrique Ganso (Fluminense), Luiz Fernando e Mateo Zuleta (Atlético Goianiense).

A partida deu o que falar e Fernando Diniz dissecou importantes pontos dela durante a entrevista coletiva pós-jogo.

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O treinador analisou pontos ligados à derrota, assim como questões envolvendo críticas de jogadores e da torcida do Fluminense.

O que tem faltado a esse time?

“Não é uma pergunta fácil de ser respondida. A gente precisa melhorar em muita coisa e, de fato, a gente trabalha muito nisso. A gente precisa se ajustar e sair dessa situação péssima que a gente se encontra no Campeonato Brasileiro. Vamos trabalhar para buscar soluções.”

Há algo de errado com a mentalidade?

Não, pelo contrário. Trata-se de um time unido que está sabendo lidar muito bem com toda a dificuldade. Isso (mentalidade) é um dos pilares do time e é daí que a gente vai reencontrar a melhor forma de jogar.

Qual a sua análise sobre a partida de hoje?

“A gente fez uma partida abaixo na parte de criação, mas seguro defensivamente no primeiro tempo. O principal motivo para isso é a queda de confiança, por motivos adversos, e a gente errando tecnicamente muita coisa que a gente não costuma errar. Se a gente erra muito, a gente não consegue desenvolver para chegar no objetivo principal, o gol. A parte que eu mais confio nesse time é a capacidade de se juntar e fazer coisas difíceis.”

Você está aberto a uma mudança na maneira de sair jogando?

“Em relação ao movimento (pedindo a mudança), eu não vejo como um movimento da torcida. Eu vejo uma certa pertinência, mas é a maneira do time jogar. A torcida tem todo o direito de fazer tudo, principalmente nesse momento. A gente está produzindo muito pouco e a torcida precisa de mais. Eu tenho uma frustração muito grande por não conseguir entregar muito mais. Eu sei absorver muito bem as vaias, mas eu sei muito bem o que eu estou fazendo.”

Como está Germán Cano?

“Ele também está passando por um momento difícil, um cara acostumado a fazer muitos gols, principalmente depois que eu cheguei aqui. Ele está se esforçando máximo para poder readquirir a melhor forma. Contra o Juventude ele sentiu um pouco o adutor e ele é um cara que, desde que eu cheguei aqui, ele praticamente não ficava fora de treino. É um exemplo de ser humano, de dedicação, que fez muito pela gente e pelo clube, vamos continuar lutando junto.”

O Fluminense volta a campo na próxima quarta-feira (19), quando enfrenta o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro. A partida será em Belo Horizonte e representa mais um desafio para o tricolor e para Fernando Diniz nesse momento de tentativa de escapatória da crise vivida.

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