Felipe sai em defesa de Coutinho após vitória do Vasco

Felipe revela critério por trás de escolhas em vitória do Vasco no Campeonato Brasileiro

Treinador do Vasco, Felipe saiu em defesa de Philippe Coutinho na coletiva de imprensa cedida após a vitória do cruzmaltino diante do Atlético-MG na última quarta-feira (04).

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Felipe falou sobre o carinho que tem pelo meio-campista e foi mais um a vocalizar todo o esforço feito por ele para estar em campo nessa, que é sua segunda passagem por São Januário, aos 32 anos.

“Ele tem uma ligação emocional com o clube muito grande. Ele precisa do carinho do torcedor. A partir do momento que ele se sente importante, ele é o Coutinho que todo mundo está acostumado a ver. Lógico que não é um Coutinho de 18, 19 anos, mas é um jogador que pode fazer a diferença.”

Numa resposta anterior da coletiva de imprensa, Felipe já havia falado sobre a sua impressão sobre Coutinho.

“Coutinho é um cria. Com certeza, ele se cobra bastante, se dedica bastante. Teve algumas lesões. É normal a oscilação, porque ele não fez pré-temporada. Ele vai ajudar muito mais ano que vem, quando fizer pré-temporada. Ele é um jogador que se cobra muito. A gente falou com ele, quando teve um desconforto: ‘Fica tranquilo, você está se cobrando muito. A gente quer que você ajude, mas seu ano, acredito eu, vai ser ano que vem, muito melhor, porque você vai conseguir fazer pré-temporada’. Se ele estiver feliz, vai ajudar bastante.”

Em falar de crias do Vasco, Felipe aproveitou para elogiar uma outra revelação da base cruzmaltina, Alex Teixeira. Ele falou sobre o comprometimento do atleta, que fez sua primeira partida como titular em mais de um ano pelo Vasco.

“Quando eu estava fazendo a outra função, já o via treinando bastante, se dedicando, merecendo uma oportunidade. Ele fez por onde. Acho que o jogador se escala, tem que querer. Eu entendo porque já fui atleta. Às vezes, um atleta não está jogando e relaxa um pouquinho. Temos que procurar sempre tirar da zona de conforto. O Alex é um exemplo. Se dedica bastante, fez por merecer. Ele tinha tido uma oportunidade antes, mas com pouco tempo. Contra o Atlético-GO, entrou no intervalo do jogo e mostrou, mereceu ser titular. O jogador tem duas situações para fazer: ou relaxa e me dá razão para ele não estar jogando, ou faz por merecer e é oportunizado. O Alex vinha treinando muito bem, entrou no jogo muito bem. Ele tem uma conexão muito boa com o Coutinho, o que facilita. Você vê no dia a dia a interação dos dois. É o jogador que se escala, eu apenas coloco quem tá merecendo.

Outro jogador defendido por Felipe, este não cria do Vasco, foi Léo, com quem Felipe já atuou ao lado, em seu tempo de jogador, pelo Fluminense.

“O Léo para mim sempre foi um grande jogador. Ele começou comigo no Fluminense em 2013, na lateral esquerda. Ele é um grande jogador. Ele oscilou em alguns momentos, normal. Um zagueiro canhoto com a qualidade dele é difícil achar no mercado. Em alguns jogos ele foi bem, mas, em alguns momentos, a equipe adversária acabou fazendo gol e as pessoas acabaram o culpando pela derrota, mas não. Acho que é um jogador sensacional, espero que continue no Vasco. Porque realmente achar um zagueiro da qualidade dele é difícil. Ele está de parabéns não só por hoje, mas por todo ano. Tem muito para nos ajudar, espero que continue.

Outras respostas

Mudanças cruciais em relação a último jogo

“A gente teve pouco tempo para trabalhar, mas depois do Atlético-GO a gente passou um vídeo de correção da parte defensiva. Um ajuste para andar junto, não ficar espaçado. Óbvio que o Jair contribui muito por sua experiência, por ter um homem a mais. A gente trabalhou muito as linhas andarem juntas sem espaço para flutuar. Contra o Atlético-GO a gente deu muito espaço. Ficava fácil para o adversário flutuar. A atitude dos jogadores dentro de campo foi fundamental, independente de estratégia e organização, e a torcida incentivando foi fundamental. São eles que fazem diferença.

Retornos de Jair e Paulinho

“Na época que eu jogava vi o Pedrinho que passou por 3 cirurgia, você vê o sofrimento desses jogadores por ficarem fora e a força de vontade para voltar. Fisioterapia é muito chato. Se vocês já precisaram, realmente tem que ter perseverança. Um dia está melhor, no outro, tem um pouquinho de dor. Eram os primeiros a chegar e os últimos a sair. São jogadores muito importantes. O Vasco sentiu muito a ausência desses dois atletas por um bom período deste ano, são fundamentais. São experientes, com qualidade e identificação com o torcedor, principalmente o Paulinho. Fizeram por merecer. O Jair estava um pouco mais na frente. Fui atleta, sei como é. A programação, falei para o Paulinho: “se tudo correr bem, com o Atlético-GO você vai entrar para você desfrutar do momento”. Dez meses sem atuar é um sofrimento muito grande, 10 meses de fisioterapia todo dia, musculação, tem dia que dói, tem dia melhor, um turbilhão de emoções, a confiança ainda não está 100%. Infelizmente não foi possível. Graças a Deus hoje deu tudo certo, chamei ele e falei. Ele me agradeceu. Falei: “Desfruta, ganha confiança, ajuda os companheiros. Meu papel é facilitar e ajuda-lo neste momento maravilhoso.

Ausentes entre os relacionados estão fora dos planos?

“São coisas diferentes. No jogo passado, foram escolhas técnicas minhas (Rojas, Rossi e Galdames). Para essa partida, avisamos aos atletas que não vão fazer mais parte do planejamento de 2025. O Emerson foi escolha técnica. Para o jogo de hoje, jogadores que não vão fazer mais parte do planejamento, junto com minhas escolhas técnicas, ficaram de fora. O Vasco precisa de todos, todos são importantes, mas no dia a dia, eles que se escalam. Com o jogador mostrando que merece uma oportunidade, vamos oportunizá-lo. Nesse caso, principalmente de Galdames, Rojas e Rossi, eram jogadores com quem não estávamos contando. Como entramos em dezembro, preferimos, em respeito aos atletas, comunicá-los para que eles possam seguir a vida deles.

Estratégia contra o Atlético

“A gente tentou povoar o meio, ter uma superioridade numérica e uma companhia a mais pro Vegetti. Isso facilitou. Quando você joga com um extremo, você ganha velocidade pelo lado, mas acaba perdendo a superioridade numérica por dentro. Graças a Deus, conseguimos equilibrar esse aspecto. Ganhamos um homem a mais no meio-campo com o Jair, ajudando tanto na marcação quanto na saída de bola. Coutinho e Alex se conectam muito bem, e fizeram companhia ao Vegetti. Isso facilitou bastante, demos amplitude com os laterais, Piton e PH.”

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