Em entrevista, investidor do Atlético-MG revela dívida e antecipa desafios financeiros para 2025

Sem Libertadores, empresário analisa desempenho no Brasileiro e projeta a próxima temporada

Com um final de ano decepcionante, o Atlético-MG já planeja os próximos passos do clube. O Galo ainda tem mais duas partidas pelo Campeonato Brasileiro para garantir a classificação para a Copa Sul-Americana, e a diretoria já prepara a postura para a temporada que vem.

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Um dos principais acionistas do clube, Rafael Menin, revelou em entrevista ao “ge”, antes da final da Copa Libertadores, o valor da atual dívida do clube e fez projeções para 2025, com investimentos menores.

“O nosso planejamento já começou. Ele começou, eu te diria, há quase dois meses. E é claro que a gente trabalha com dois cenários. Um cenário, caso a gente tenha sucesso no jogo (final da Libertadores), a gente tem um pouco mais de folga. E um cenário no qual a gente, tomara que não aconteça, não tenha sucesso, aí é um ano um pouco mais duro, porque dificilmente vai ter Libertadores. Então, a gente passa a ter um orçamento um pouco mais difícil, mas já está sendo planejado.”

Apesar de provavelmente não abrir tanto os cofres, Menin afirmou que a equipe mineira vai manter o mesmo comportamento financeiro.

“De novo, a gente não tem mudanças grandes. O Galo sempre prefere essa continuidade e ajustes pontuais. De novo, a gente acredita muito no elenco que nós temos, profissionais de muito caráter, de muita qualidade, mas sempre tem uma mudança ou outra no final do ano. E a gente procura sempre acertar mais e errar o mínimo possível.”

No ano passado, a SAF do clube adquiriu as ações do Atlético por R$ 913 milhões. Quase metade dessa quantia foi destinada à quitação da dívida da Arena MRV, enquanto a despesa total do clube ultrapassava os R$ 2 bilhões.

Durante o ano, novos investimentos foram feitos, incluindo R$ 200 milhões aportados pelo empresário Daniel Vorcaro. Além disso, os R$ 100 milhões do FIGA não foram arrecadados por completo, e Rubens Menin assumiu a responsabilidade de fazer o aporte necessário.

“A conta do Galo é uma conta muito difícil. A gente inclusive é muito cobrado, que a gente deveria investir mais, a despeito de ser o que vem investindo nos últimos três, quatro anos, um valor muito parecido por volta de R$ 500 milhões por ano no futebol, mas não dá pra gente fazer loucura. A gente tem que ter os pés no chão, ter a consciência, a boa consciência, em relação à receita.”

O Atlético-MG volta a campo na próxima quarta-feira (04), fora de casa, contra o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro.

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