O Cruzeiro contestou a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de manter os portões fechados no duelo contra o Palmeiras. A diretoria do clube mineiro argumenta que a medida penaliza injustamente o clube mineiro por uma situação que não foi causada pelos torcedores cruzeirenses.
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Nas redes sociais, o Cruzeiro se posicionou em relação à medida prevista pela entidade.
“O clube reforça que o fechamento dos portões, com a ausência da Nação Azul, configura uma penalização indevida, referente a um episódio que não foi motivado por torcedores do Cruzeiro, além de representar um prejuízo para o esporte em sua essência. O clube acompanha ativamente o desenvolvimento desta situação e almeja um desfecho assertivo para o caso.”
Segundo a Lei Geral do Esporte, a Raposa precisa liberar a venda de ingressos até às 21:30, desta segunda (02), para cumprir o que está determinado no texto. O Palmeiras também já se posicionou a respeito do caso e contrariou a atitude dos portões fechados.
O Cruzeiro afirmou que espera que as autoridades revertam a situação e permitam, ao menos, a presença dos seus torcedores. Esse é também o desejo do Governo de Minas, que se comprometeu a levar o caso à Justiça.
Neste domingo, a CBF estabeleceu que o confronto seja disputado com portões fechados. Em comunicado assinado por Júlio Avelar, diretor de competições da CBF, e André Mattos, diretor jurídico da entidade, foi informado aos presidentes dos dois clubes e às federações mineira e paulista que o jogo ocorrerá sem a presença de público.
A motivação é que, em outubro, uma emboscada de integrantes de uma organizada do Palmeiras contra um ônibus com cruzeirenses provocou a morte de um homem e deixou mais de vinte pessoas feridas. Por causa desse episódio, o governo de Minas Gerais solicitou que o jogo desta quarta-feira fosse realizado com torcida única. O pedido foi enviado para a Federação Mineira de Futebol e CBF.
A razão para a decisão é que, em outubro, um ataque de membros de uma torcida organizada do Palmeiras a um ônibus com torcedores do Cruzeiro resultou na morte de um homem e deixou mais de vinte pessoas feridas. Em decorrência desse incidente, o governo de Minas Gerais pediu que o jogo desta quarta-feira fosse realizado com torcida única. A solicitação foi encaminhada à Federação Mineira de Futebol e à CBF.
No final de outubro, o Ministério Público de Minas Gerais recomendou formalmente o banimento da organizada do Palmeiras em jogos no estado.
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