O Vasco venceu o Fluminense por 2 a 0, no último sábado (10), e chegou aos 27 pontos no Campeonato Brasileiro, assumindo assim a décima colocação da tabela da competição.
Para além do resultado, o triunfo foi extremamente celebrado por torcida e elenco, assim como diretoria, por conta da importância do confronto, que é um clássico estadual.
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“Perder e ganhar faz parte, mas a forma é inegociável. Não olhem para baixo, olhem para cima.” assim disse Pedrinho, presidente do Vasco, no vestiário após a partida. Essa frase tem sido uma frequente do dirigente, que além de ocupar o cargo de gestor do clube, já jogou pelo clube, tendo se tornado ídolo.
Não só por ter jogado muito bem e ter se tornado ídolo a relação entre Vasco e Pedrinho é íntima. O profissional é declaradamente torcedor do clube e teve sua carreira no esporte iniciada nele.
Formado pelas categorias de base do Vasco, Pedrinho subiu ao profissional em 1995, passando a fazer parte da equipe principal do cruzmaltino. Ficaria por lá até 2001 e voltaria somente em 2008, fazendo parte de queda melancólica de divisão.
Apesar da impressão final negativa, o todo de Pedrinho no Vasco é glorioso. Foram mais de 10 títulos conquistados, inclusive com duas conquistas de Campeonato Brasileiro e uma conquista de Copa Libertadores, considerada a grande honraria da história do Vasco.
No entanto, o clássico entre Vasco e Fluminense ganha significado especial para Pedrinho não só por seus tempos na Colina Histórica, mas também por seu tempo em Laranjeiras. O ex-meio-campista chegou a defender as cores do tricolor por um breve período em 2006, disputando só 10 partidas.
Tamanho o fracasso dessa relação com o rival, Pedrinho não chegou a ter sua idolatria arranhada com a torcida do Vasco, sendo considerado um dos grandes ídolos da história da equipe.
Se em Pedrinho esse elenco tem uma referência antiga de um ídolo, em Pablo Vegetti existe a referência de liderança, do líder técnico e artilheiro dessa equipe. O centro-avante argentino discursou ante ao início da partida contra o Fluminense.
“Pessoal, todo mundo sabe que a gente não vem fazendo as coisas como deveria. Não estamos jogando como sabemos. Temos que fazer hoje. É um jogo a parte, é um clássico. Hoje é matar ou morrer em campo. Não tem desculpa para nada.” disse o camisa 99 vascaíno.
“Temos que voltar com os três pontos para casa. Hoje tem que jogar com o coração. Como falou o Souza: ‘temos que matá-los’. Temos que deixar a vida em campo. É hoje, galera. Hoje temos que matar eles.” ele completou.
O Vasco voltará a campo somente no próximo domingo (18), quando viaja à Santa Catarina para enfrentar o Criciúma. A partida, assim como o clássico diante do Fluminense, será válida pelo Campeonato Brasileiro.
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