O Maringá conquistou o acesso para a Série C do Campeonato Brasileiro com ajuda de inteligência artificial. Com o uso de uma ferramenta, o clube se reforçou durante a temporada e atingiu o seu objetivo.
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Com o objetivo de disputar a Série A em até cinco anos, a diretoria do Maringá apostou em ferramenta de inteligência artificial para contribuir no planejamento esportivo da equipe.
A intenção da cúpula do Dogão é seguir contando com a ferramenta para atingir seus próximos objetivos nos próximos anos.
A ferramenta funciona com o auxílio do planejamento do Maringá, que cria modelos de contratação seguidos pela inteligência artificial.
De acordo com o diretor de futebol Tiago Reinis, a IA organiza os dados e o clube ganha tempo para negociar com os atletas indicados.
“A inteligência artificial organiza esses dados e não perdemos tanto tempo em avaliação objetiva.” explica Tiago ao ‘Globo Esporte’.
“Ela mostra para a gente quem tem o que precisamos e está no mercado nacional, até sul-americano. Podemos ter jogadores sul-americanos aqui ano que vem por conta disso. Claro, tem a observação in loco, às vezes eu vou pessoalmente, às vezes o Jorge Castilho vai, ou os analistas vão. Há todo um processo de contratação, mas que agora passa por um primeiro funil na inteligência artificial.” ele completa.
Desde o fim do Campeonato Paranaense de 2024, o Maringá fez doze contratações. Três dessas foram por auxílio da inteligência artificial. Foram eles o atacante Maranhão, o meia Léo Ceará e o meia Lucas Black. Os três foram peças fundamentais para o acesso do Dogão.
Os três estavam disputando o futebol paulista em divisões distintas. Maranhão havia sido o artilheiro da Série A3 pelo Grêmio Prudente. Léo Ceará estava no Oeste, mas era monitorado por Tiago Reinis desde as categorias de base, no Figueirense. Lucas Black estava no Monte Azul.
“A gente usa a inteligência artificial também na nossa análise de desempenho, então muita coisa que estamos alcançando hoje em nível de desempenho dentro das partidas e dentro da semana de trabalho passa por algoritmos.” acrescenta Tiago.
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