Dirigentes da Libra analisam excluir o Flamengo após uma decisão judicial bloquear R$ 77 milhões dos repasses de direitos de TV. Desde que a liminar entrou em vigor, cresce a insatisfação entre os clubes, que enxergam uma atitude unilateral do time carioca. Membros da liga estudam cláusulas do estatuto que permitem a exclusão do Flamengo como medida extrema. O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, afirmou que os clubes avaliam jurídica e estatutariamente essa possibilidade. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, criticou o Flamengo e disse que o clube “poderia jogar sozinho” caso o conflito continue.
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A Libra divulgou uma nota oficial e rebateu as acusações do Flamengo, dizendo que o modelo de divisão de receitas foi aprovado por todos os integrantes. A entidade afirmou que o Flamengo participou da assembleia e não registrou veto ao acordo. O clube carioca, por outro lado, contesta o método de cálculo da audiência e diz que perde mais de R$ 100 milhões por ano com esse sistema. A disputa ocorre na divisão de receitas, que destina 40% de forma igual, 30% pelo desempenho esportivo e 30% pela audiência.
Presidente do Flamengo afirma que clube continuará na Libra até 2029
Mesmo com a tensão, o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (BAP), garantiu que o clube continuará na Libra até 2029 e manterá o contrato vigente. Além disso, ele afirmou que o Flamengo desenvolve um modelo próprio de transmissão direta aos torcedores, sem intermediários. Se a exclusão acontecer, o clube poderá negociar sozinho seus direitos de TV, o que pode enfraquecer o modelo coletivo da liga. A saída do principal ativo comercial da Libra traria riscos políticos e financeiros ao grupo. Enquanto isso, a entidade tenta reverter a liminar e recuperar o repasse bloqueado em meio ao impasse.
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