A derrota do Botafogo por 3 a 0 para o Pachuca, do México, nas quartas de final da Copa Intercontinental, no Qatar, levantou questionamentos sobre a preparação do time carioca para o torneio.
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O CEO da competição, Jassim Al Jassim, foi um dos que analisaram o desempenho do Alvinegro e apontou a logística da viagem como um dos fatores determinantes para a eliminação precoce.
O Botafogo chegou ao Qatar logo após a conquista do Campeonato Brasileiro e ainda comemorava o título da Libertadores, conquistado uma semana antes. Para Al Jassim, o curto intervalo entre as competições e a chegada tardia ao Oriente Médio prejudicaram a performance da equipe brasileira.
Al Jassim: ‘Deveriam ter vindo antes’
“Acho que eles vieram tarde demais. Jogaram uma partida três dias antes e, uma semana antes, tiveram a final da Libertadores. É muita coisa. Eles deveriam ter vindo antes. Na minha opinião, o Botafogo deveria ter terminado a Libertadores e deixado de jogar o segundo jogo do Brasileiro (contra o São Paulo, dia 8/12), falando com a Confederação Brasileira para antecipar a viagem”, avaliou o dirigente.
Al Jassim também relembrou um caso semelhante, ocorrido com o Flamengo em 2019, quando a equipe carioca chegou ao Qatar cinco dias após o término do Campeonato Brasileiro. Para ele, a diferença de fuso horário e o desgaste físico foram determinantes na eliminação do Botafogo.
“Já aconteceu algo semelhante no Mundial de Clubes. Acho que foi o Flamengo, que veio com antecedência de cinco dias, justamente devido à diferença de fuso horário”, acrescentou Al Jassim.
Mistura de estilos e análise da final
Apesar de lamentar a eliminação do Botafogo, o dirigente destacou o aspecto positivo da competição em reunir times de diferentes culturas e estilos de jogo.
“Mas é sempre bom ver essa mistura de times brasileiros, mexicanos… Todos têm diferentes características”, comentou.
Sobre a grande final entre Real Madrid e Pachuca, que acontece nesta quarta-feira (18), o CEO elogiou a presença das duas equipes e reconheceu o favoritismo do clube espanhol.
“Sei que eles não estavam muito bem no campeonato nacional, mas é bom vê-los na final. O Real Madrid tem mais chances de ganhar, mas nunca se sabe. Assim é o futebol”, concluiu Jassim Al Jassim.
O Pachuca, algoz do Botafogo, buscará surpreender o Real Madrid, atual campeão da Champions League, em uma decisão que promete grande emoção no Qatar.
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