Carille exalta poder de reação do Vasco e pede apoio da torcida

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Carille exalta poder de reação do Vasco e pede apoio da torcida
Fabio Carille durante entrevista coletiva após vitória sobre o Santos (Foto: Dikran Sahagian/Vasco)
Fabio Carille durante entrevista coletiva após vitória sobre o Santos (Foto: Dikran Sahagian/Vasco)

O Vasco venceu o Santos, de virada, em São Januário, mostrando um enorme poder de reação e boas substituições de Carille. Ainda assim, a torcida não curtiu o desempenho da equipe após sofrer o gol e se mostrou impaciente até o momento do empate, com Nuno Moreira.

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Tal impaciência foi um dos tópicos que o treinador cruzmaltino abordou na entrevista coletiva pós jogo, pedindo para que os vascaínos não deixem de apoiar. O comandante da equipe garantiu que a equipe trabalha sério, mas que nem sempre as coisas saem como arquitetado:

“Me preocupou muito depois que tomou o gol, porque a gente começou a errar muito, né? Temos que entender a impaciência da torcida, mas que eles apoiem o tempo todo. Vai apoiar só na vitória? Vem e apoia porque a gente está trabalhando muito sério aqui com os atletas. É muito fácil apoiar só quando está ganhando. Mas foi fundamental o torcedor vir nos apoiar, nos ajudar, mas é algo que eu peço aqui: ajuda até nos momentos difíceis. É o 12º jogador nosso, eu sei o quanto é ruim jogar aqui com a torcida a favor nossa.” disse ele.

Quais as mudanças que Carille fez para o segundo tempo?

De acordo com o treinador, ele não precisou mexer em nada na parte tática da equipe, que encontrava dificuldades para finalizar as jogadas. Sendo assim, ao descer para o vestiário, o técnico fez questão de injetar confiança em seus jogadores, que corresponderam:

“Tática (falei) nada porque estava um jogo igual, chances para os dois lados iguais, imagino eu. Um jogo grande, como é o Campeonato Brasileiro. É normal tomar gol. Mas a gente tem que continuar concentrado e principalmente, individualmente falando da parte técnica, o simples tem que fazer bem feito. Senão, a impaciência do torcedor aumenta e o nosso nervosismo dentro de campo também. Isso já não é de hoje, já é de anos, é o que eu escuto das pessoas que trabalham no Vasco. Então, nessa hora eu não tenho que gritar nada no intervalo, e sim acalmar e trazer principalmente a situação de quem comanda a nossa cabeça somos nós. O torcedor não entra em campo para tomar decisão. Temos que acertar e continuar fazendo o que estava planejado desde o início, independentemente de estar perdendo ou não.” disse.

Carille também respondeu se cogitou substituir alguém no fim da primeira etapa:

“Em nenhum momento passou na minha cabeça trocar no intervalo. Faz parte do trabalho do preparador físico levar certos jogadores para talvez uma decisão minha. As substituições que eu tinha, eu não poderia contar por 45 minutos, que é o caso do Adson e do Tchê Tchê. Sabia que Nuno e Garré, pela temperatura, não vão suportar até o fim. E o Coutinho também está numa volta. Meus auxiliares nem chamaram atenção para uma substituição. Chamei os atletas para a gente voltar a fazer o planejado, fazer o simples bem feito. Essa foi a conversa com os auxiliares, que depois eu trouxe para os jogadores.”

Retorno de jogadores do departamento médico:

“Quanto mais opções, melhor. Tinha hoje o Adson para 20, 25 (minutos), o Tchê Tchê também para 20, 25. O Tchê Tchê praticamente não trabalhou depois da lesão contra o Botafogo, então vai crescendo com a equipe. Um período que deu para trabalhar para todo mundo. Essa pré-temporada que nós tivemos agora foi 20% parte física e 80% com bola, diferente no começo do ano em que tivemos que dividir a parte física. Agora a gente foi muito para o campo, deixou muito determinado todas as situações, e com isso fica preparado. Porque a partir de agora já não consegue treinar tanto mais. Já joga quarta, sábado, terça depois… E aí já não tem mais treino, é reunião, é levar para campo, é explicar… E que esses caras que colocar em campo tenham muito gás para manter esse ritmo.” explicou Carille

Desempenhos dos novos reforços:

O Vasco anunciou, por último, a contratação de três reforços para o ataque: Loide, Nuno Moreira e Benjamin Garre. Na partida do último domingo, os três atuaram, mas apenas o português convenceu de fato a torcida com seu gol. Ainda assim, Carille fez questão de elogiar os três e passar confiança para o angolano, que não vem atuando tão bem.

Loide:

“O que tem mais dificuldade é o Loide. Ficou na Turquia, a gente entende. Tem que ter sabedoria para colocar aos poucos, dar o suporte, para que ele não caia em desconfiança quanto a ele mesmo. Jogadores que olhamos muito. Marcelo viajou por conta do Loide. Conseguiram trazer e fortalece a nossa equipe.”

Nuno:

“Todos os jogadores que chegaram foram muito observados, em cima das características que buscávamos. Uns demoram a adaptar, o Nuno colocou a camisa e parece que está aqui há muito tempo. Desde a estreia. Muito satisfeito com os atletas.”

Garre:

” Depois do gol ele começou a cair na esquerda. Quando a gente chegou ao fundo, para fazer o cruzamento, só tinha o Vegetti. Ele tem que flutuar mais do lado direito para quando a bola estiver com PH e Paulinho ele ser um suporte. E quando estiver do outro lado, ele se apresentar na área. Mas foi muito bom para uma estreia em São Januário, entendendo o futebol brasileiro e nossa casa. Foi muito legal a participação dele.”

Possível saída de Rayan na próxima janela:

“Vamos pensar o dia a dia. Acho que não tem proposta oficial. Menino que vem treinando bem como nove e pelo lado direito. Jogador que se não tivesse problema com o Hugo eu teria colocado no final. Tem velocidade, o Santos estava para cima. O jogo ficou para contra-ataque e ele é melhor que o Vegetti para isso. Infelizmente o Hugo saiu. Mas não penso se o jogador vai sair. Se outros vão chegar. Trabalho dia a dia, com nosso grupo” disse Carille

Preparação na Data Fifa e planejamento de Carille para os próximos jogos:

“A preparação foi para a temporada, não para este jogo. Só nos últimos dias trouxemos detalhes do Santos. Fizemos uma partida consistente, mais compacta, que era algo que estava incomodando no Carioca. Uma preocupação, na hora que saímos perdendo, começamos a acelerar e cometemos erros que não podemos ter. Erros de passes simples, fora do tempo. É um pouco do nervosismo e ambiente, mas a gente vai precisar de maturidade para superar esses momentos e precisamos fazer o simples bem feito.” disse

Sobre os próximos jogos, o comandante manteve a tranquilidade e a cabeça no lugar:

“Totalmente jogo a jogo. Não tem como ser diferente. Não consigo projetar o Corinthians. Se eu começar a atropelar, acabo me perdendo. Amanhã começa a preparação para a Sul-Americana. Para buscar a vitória com sabedoria, organização e qualidade técnica dos atletas.”

Leia mais: Presidente do Santos critica elenco após derrota para o Vasco


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Caio Cruz

Caio Cruz

Estudante de jornalismo, apaixonado por esportes, carnaval e carros. Gosto de escrever e falar (até demais).

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