O relacionamento entre a Eagle Holding e o Botafogo continua passando por turbulências. A holding queria incluir um de seus diretores no conselho administrativo da SAF, mas a parte social do Botafogo prontamente negou o pedido.
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A proposta tinha um objetivo claro: enviar um representante para monitorar os passos da SAF e ações de John Textor. Se trata do advogado britânico Christopher Mallon, que atuaria junto aos demais membros do conselho. A meta era alinhar os interesses da holding com a gestão diária do futebol. No entanto, o Botafogo decidiu barrar a iniciativa.
A recusa do clube se baseia na intenção de preservar sua autonomia. O Botafogo mantém a posse de uma “golden share”. Essa ação especial confere poder de veto sobre pautas específicas. O clube pode barrar mudanças de escudo, cores e, principalmente, a composição do conselho da SAF. O estatuto da SAF, portanto, é a principal ferramenta de proteção.
Além disso, a direção do Botafogo viu um risco na inclusão do novo diretor. Ela poderia enfraquecer a representatividade dos conselheiros indicados pelo próprio clube. A presença de um nome alinhado a John Textor poderia alterar o equilíbrio de poder nas decisões.
O episódio demonstra a complexidade da gestão de uma SAF. Ele também reforça a importância do poder de veto do clube. O objetivo é garantir que os interesses da instituição sejam respeitados, mesmo com os recentes acontecimentos envolvendo Textor e sua holding.
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