O Athletico divulgou nesta terça-feira uma carta de desculpas aos torcedores após o rebaixamento à Série B. A equipe lutou, mas perdeu para o Galo na última rodada e deu adeus à primeira divisão em 2025.
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Na tentativa de justificar o fracasso esportivo, o clube menciona o desequilíbrio financeiro por conta das SAFs do futebol brasileiro. Além disso, o Furacão declarou que viverá uma nova realidade no ano que vem e, por isso, reformulará o departamento de futebol.
Vale relembrar que o Athletico comunicou também a demissão de Lucho, treinador da equipe, na última terça. Além dele, Paulo Autuori, Paulo Miranda e Juca Antonello também se despedem da equipe na reformulação para a disputa da Série B.
Atualmente, o elenco principal do rubro-negro está de férias, e a reapresentação acontecerá no dia 8 de janeiro. A estreia no Campeonato Paranaense será no dia 14/01, contra o Paraná, mas a tendência é de que o time sub-20 entre em campo. O Athletico disputará o Paranaense, a Copa do Brasil e a segunda divisão no ano que vem.
Veja a nota do Athletico:
Carta ao torcedor athleticano
Antes de tudo, é preciso pedir desculpas pelo triste resultado esportivo de 2024.
O descenso do Athletico Paranaense é doloroso e digno de toda lamentação, pois esta Instituição se tornou nas últimas décadas sinônimo de grandeza e orgulho para todo o povo paranaense e sua fanática torcida.
Apesar de fazer parte da vida competitiva e esportiva o ganhar e perder, não é fácil absorver e entregar este decepcionante resultado para todos vocês, que assim como nós, amam e vivem diariamente este Club. É necessário com muita humildade reconhecer que muitos erros foram cometidos, mas também é fundamental refletir sobre eles e aperfeiçoar nosso caminho para o futuro.
O futebol brasileiro, como indústria que é hoje, traz um cenário diverso do que tínhamos em nosso passado recente, em que passamos a ocupar um espaço de destaque entre os grandes, como reflexo da nossa boa organização e profissionalismo, mas também como resposta ao estado de vulnerabilidade econômica de muitos clubes. Agora, com a redução significativa do sistema associativo do futebol brasileiro com vinda das SAF’s e a injeção de aporte financeiro por investidores na formação de blocos econômicos para negociação de seus direitos (caso das ligas), é notório um novo desequilíbrio financeiro, acompanhado de outras e maiores demandas por parte do mercado.
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