Artur Jorge escreveu seu nome na história da Copa Libertadores ao conduzir o Botafogo ao primeiro título da competição, com a vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-MG, neste sábado (30), no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires.
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Com isso, o treinador de 52 anos se tornou o terceiro técnico português a conquistar o mais importante torneio de clubes da América do Sul.
O comandante alvinegro agora integra um seleto grupo ao lado de Jorge Jesus, que venceu a Libertadores com o Flamengo em 2019, e de Abel Ferreira, bicampeão com o Palmeiras em 2020 e 2021.
Essa hegemonia portuguesa nos últimos anos é evidente: os treinadores de Portugal conquistaram quatro das últimas seis edições da competição continental.
As outras duas taças no período ficaram com técnicos brasileiros: Dorival Júnior, campeão com o Flamengo em 2022, e Fernando Diniz, que liderou o Fluminense ao título em 2023.
Além de ser o terceiro português, Artur Jorge é também o quarto técnico europeu a levantar a taça da Libertadores. O primeiro a conseguir o feito foi o croata Mirko Jozić, que sagrou-se campeão em 1991 com o Colo Colo, do Chile.
A conquista coloca Artur Jorge em uma posição de destaque no futebol sul-americano e mundial, especialmente por ter levado o Botafogo, clube tradicional no Brasil, ao topo da América pela primeira vez em sua história.
O treinador celebrou o momento, destacando o trabalho coletivo e o esforço da equipe:
“Este título é um marco para o Botafogo e para todos que acreditaram no projeto. É fruto de muito trabalho, dedicação e do comprometimento de todos os jogadores e comissão técnica.”
A vitória histórica também consolida o impacto de treinadores portugueses no futebol brasileiro, reforçando sua capacidade de liderança e adaptação em competições internacionais.
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