O técnico Artur Jorge, recém finalista da Libertadores, já acredita que seus jogadores estão na história do Botafogo após classificação para a grande final, nesta quarta-feira (30), no Uruguai. O comandante português falou do clube chegar pela primeira vez à decisão da competição.
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“Nós tínhamos um objetivo muito claro, que era conseguir superar esse adversário no conjunto de dois jogos que tínhamos para fazer com eles na semifinal. O objetivo principal foi completamente atingido, que era chegar à final, um marco histórico. É isso que deve ser destacado, o fato de este grupo de jogadores conseguir pela primeira vez colocar o Botafogo em uma final de Libertadores.“
Na história
“É um grupo de atletas que vai ficar na história do clube, pela forma com que conseguiram fazer toda uma trajetória desde os playoffs (Pré-Libertadores).”
Classificados
Os alvinegros perderam por 3 a 1 para o Peñarol, em Montevidéu, mas ficaram com a vaga na decisão pela vantagem construída no duelo de ida, de 5 a 0. O agregado ficou em 6 a 3. Artur Jorge definiu o jogo como “estranho”, mas celebrou a classificação.
“Acima de tudo, o meu sentimento é poder entregar para a apaixonada torcida do Botafogo o momento que estão vivendo, para aqueles que sempre acreditaram e já sofreram com o Botafogo e continuam fiéis e presentes. Tivemos momento em que o jogo foi estranhos para nós, estranho por alguns momentos que abdicamos de jogar. No segundo tempo, quando estávamos por dominar por completo, temos um lance de pênalti que foi uma precipitação do árbitro não deixar concluir a jogada que terminou em gol. É importante temos uma análise cuidadosa sobre o que foi o jogo”, disse.
Time misto
Artur Jorge também explicou o motivo das alterações na equipe titular e destacou a preocupação em relação aos cartões amarelos.
“Aquilo que nós tivemos em preocupação leva em conta também o resultado que trazíamos, uma vantagem de 5 a 0, permitiu que tivessemos aqui um cuidado especial neste aspecto de podermos ter preservados os atletas que corriam o risco de não estarem presentes na final.”
“Poder preservar atletas que corriam risco de poder não estar presente na final. Jogou o John porque devemos pensar também que tínhamos que passar por essa eliminatória. O fato de não jogarem alguns jogadores, nós falamos com todos eles, não só com os que estavam amarelados. Com todo o contexto do jogo, nós tínhamos muito mais a perder do que o adversário. Era importante, acima de tudo, olhar para o jogo de forma competitiva para conseguirmos superá-los e estarmos na final com muito mérito por aquilo que fizemos.”
Dedicado à torcida alvinegra
Artur Jorge dedicou a classificação à sua torcida, que vai poder pela primeira vez acompanhar seu time na decisão da principal competição do continente.
“Acima de tudo, meu sentimento é poder entregar à torcida do Botafogo o momento que estão vivendo. Essa vitória é para eles, para aqueles que sempre acreditaram, que já sofreram muito e continuam fiéis e sempre presentes. Essa é a minha vitória, pelo fato de darmos mais uma alegria aos botafoguenses, podendo viver e acompanhar o crescimento do clube também”, afirmou.
Trajetória
O time começou sua caminhada na atual Libertadores desde as fases preliminares, eliminando Aurora, da Bolívia, e RB Bragantino para chegar à fase de grupos. No mata-mata, o Botafogo eliminou Palmeiras, São Paulo e Peñarol.
“Foi uma sequência positiva tendo em conta o contexto da fase de grupos que estávamos. Muitos e inclusive os nossos, estavam desacreditados e praticamente sem esperança de ver essa equipe passar da fase de grupos. Superamos a fase de grupos com muito mérito e depois tivemos oitavas e quartas com jogos dificílimos contra equipes candidatas ao título. Acabamos, afinal, sendo melhores do que Palmeiras, São Paulo e agora Peñarol. Com isso vamos alimentar a nossa energia para poder perceber que somos capazes”, destacou.
Arbitragem
“Foi estranho quando no segundo tempo dominávamos por completo, quando há um lance de precipitação do árbitro de marcar pênalti e não deixar seguir a jogada que terminou em gol. Portanto, uma coisa ou outra deveria ter sido marcada. Fazíamos ali 1 a 1. É importante termos uma análise cuidadosa sobre o jogo.”
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