O Fluminense foi até o Estádio Conselheiro Galvão para enfrentar o Madureira pelo Carioca Sub-20, mas a partida ficou marcada pelo extracampo. Um gandula que trabalhava na partida acusou o atleta Arthur, do Tricolor de Laranjeiras, de proferir falas racistas durante o jogo.
Acompanhe o BTB Sports no Twitter, Instagram, Youtube e Threads.
Após o encerramento do duelo, a Polícia Militar conduziu o meia à 29ª Delegacia de Polícia Civil. A investigação apura, portanto, se Edilson, capitão do Madureira, também foi vítima de falas racistas. O caso teria ocorrido após o funcionário demorar a repôr a bola em um lance de lateral.
Representantes do jurídico do Fluminense acompanham Arthur na delegacia. Além disso, membros da diretoria do clube suburbano, o gandula e Edilson também estão no local.
De acordo com o ‘GE’, a assessoria de imprensa da Polícia Militar emitiu a seguinte nota oficial:
“A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, neste sábado (14/09), policiais do 9° BPM (Rocha Miranda) foram acionados para verificar uma ocorrência de injúria racial no Estádio Aniceto Moscoso, em Madureira, durante partida disputada entre Madureira x Fluminense pelo Campeonato Carioca Sub-20. No local, os militares localizaram os envolvidos e os encaminharam à 29ª DP (Madureira).”
O duelo terminou empatado em 1×1 e, por ter vencido o primeiro jogo por 1×0, o Fluminense avançou à semifinal da competição.
Em nota oficial, o clube garantiu estar à disposição das autoridades, veja:
“O Fluminense acompanha de perto o caso envolvendo o atleta Arthur e informa que se colocou à disposição das autoridades para o pleno esclarecimento dos fatos. O clube reforça seu veemente posicionamento contra o racismo e reafirma que luta incansavelmente contra todo tipo de preconceito no futebol e na sociedade em geral.”
Leia mais: Fluminense divulga terceiro uniforme para temporada 2024.