A noite do último domingo (14) foi de conquista alviceleste. A Argentina venceu a Colômbia na decisão da Copa América por 1 a 0, com gol marcado por Lautaro Martínez.
Ocorreram problemas antes do início da partida, com torcedores nos arredores do estádio causando confusão para a entrada no local. O resultado foi uma organização descontrolada da disposição dos adeptos na arquibancada.
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A segunda conquista consecutiva da competição garantiu à Argentina a liderança isolada no ranking de conquistas da competição. A atual campeã do mundo segue fazendo valer o seu favoritismo, tendo conquistado as últimas quatro competições que disputou.
A uma hora e vinte e dois minutos de atraso para o começo da partida também rendeu estresse para os torcedores. Apesar disso, quando a bola rolou, a espera foi recompensada.
Se viu duas equipes muito criativas e com boa disposição tática. A paridade no placar ao fim do tempo regulamentar foi sintomática pelo que cada um dos times produziu, gerando pouca ou nenhuma reclamação na bancada quanto ao nível técnico.
O que se viu dentro de campo?
As primeiras chances saíram dos pés de Julian Álvarez, para a Argentina, e James Rodríguez, para a Colômbia. As duas ocorreram ainda antes dos seis minutos de jogo.
A postura da Colômbia foi de pressão na saída de bola argentina, o que garantiu um bom volume de chances criadas na primeira etapa. Dibu Martínez, goleiro argentino, foi muitas vezes acionado e se saiu bem nessas situações.
Para a segunda etapa, viu-se uma Argentina novamente muito exigida defensivamente, mas resiliente. A resistência defensiva dos ‘Hermanos’ foi a premissa de ambas as etapas, que ostentaram uma Colômbia altamente vertical e pouco econômica nos bombardeios à meta adversária.
Ainda assim, a Argentina pôde impor bastante perigo e encontrou chances perigosas de gol, como a que teve Di María aos 13 da segunda etapa.
Lesão de Messi
Já na reta final da segunda etapa, o craque argentino sentiu dores no tornozelo e precisou sair de campo. Da zona de reservas, chorou copiosamente.
Ainda não se teve um retorno quanto ao estado físico do jogador, mas a tendência é de que fique em repouso para evitar um agravamento da lesão sofrida.
Prorrogação
O empate ao fim do tempo regulamentar garantiu ida à prorrogação, que garantiu uma Argentina superior fisicamente. Aos quatro minutos do tempo extra, saiu a primeira chance clara de gol, mas Vargas fez boa defesa.
Apesar de evitar o gol, esse lance seria a premissa dessa etapa adicional. A Argentina seria superior e conseguiria produzir maior volume ofensivo, forçando a defesa colombiana a trabalhar.
Demorariam apenas dois minutos a mais em relação ao lance da defesa de Vargas para o placar ser aberto por Lautaro Martínez, artilheiro da competição. O atacante saiu cara a cara com o arqueiro e bateu firme para fazer a bola encontrar o fundo das redes.
Título histórico
O título ajuda a coroar ainda mais essa vencedora geração argentina, liderada por Lionel Messi em campo e por Lionel Scaloni fora dele. Foi a quinta conquista desde 2021, recorte em que, de todas as competições passíveis de título que a Argentina disputou, venceu.
Assim como a quinta conquista nesse recorte, foi a quinta conquista para a maioria dos envolvidos nesse jogo enquanto vestindo a camisa da seleção, incluindo Lionel Messi. Para o atacante, foi também a 43ª conquista de sua carreira num geral.
O técnico Lionel Scaloni pontuou sobre a especialidade desse elenco vitorioso.
“Não sei se marcamos uma era, mas é uma equipe que não deixa de surpreender. Se recupera nas dificuldades em uma partida difícil, contra um rival muito complicado. Não fizemos um bom primeiro tempo, melhoramos no segundo e merecemos ganhar. Na prorrogação a equipe deu um algo a mais e é gratificante vê-los jogar. Estou eternamente agradecido por eles.”
Agora, a Argentina volta as suas atenções para a disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, a qual lideram com 15 pontos em 6 jogos.
Já a Colômbia não parece desanimar com a derrota na final. A ida para a decisão parece passar um bom recado para essa geração do país, que passa por reformulação sob o comando do técnico Nestor Lorenzo.
“Estamos com fome e vamos tratar de dar o melhor. Temos que ter a nossa melhor versão individual e coletiva para vencer a Argentina, mas estamos convencidos de que poderemos conseguir.”