Arena MRV, do Atlético Mineiro, é liberada para receber jogos

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Arena MRV, do Atlético Mineiro, é liberada para receber jogos
Arena MRV, estádio do Atlético Mineiro (Pedro Souza/Atlético)
Arena MRV, estádio do Atlético Mineiro (Pedro Souza/Atlético)

A Arena MRV, estádio do Atlético Mineiro, foi oficialmente liberada para receber partidas. O local estava interditado após uma punição sofrida por conta de uma confusão ocorrida na final da Copa do Brasil, contra o Flamengo.

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A confusão, ocorrida na partida de volta do confronto, que valia pela decisão da competição, ocasionou numa punição de oito partidas sem público.

Numa nova decisão do STJD, órgão responsável pela punição inicial, que foi feita nessa quinta-feira (28), o Atlético Mineiro pode cumprir sua última partida de punição contra o Athletico Paranaense, em partida a ser disputada no próximo dia 8 de dezembro.

Para o confronto, é esperado que o Atlético atue na Arena MRV, mas ainda sem público. O retorno do público se daria somente na próxima temporada.

A assessoria do clube de Minas Gerais divulgou que, junto às forças de segurança do estado, identificou mais de vinte envolvidos no incidente na grande final da Copa do Brasil. Ainda segundo o clube, outros estão em processo de identificação.

Qual foi o incidente?

O Atlético Mineiro foi citado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e, se considerado culpado, pode sofrer sanções que incluem a perda do mando de campo por até 10 partidas.

A procuradoria havia exigido que o Atlético realizasse seus jogos com portões fechados e em um estádio alternativo, afastando a possibilidade de jogos na Arena MRV até a decisão final do tribunal. Os episódios de violência incluiram torcedores do Atlético tentaram invadir o gramado, atiraram objetos e bombas em direção ao campo e aos seguranças.

Uma das bombas acabou atingindo o fotógrafo Nuremberg Maria José, que precisou passar por cirurgia no pé após o incidente.

A denúncia, de 17 páginas, detalha as ocorrências de violência com imagens das agressões e da tentativa de invasão. Os procuradores Paulo Dantas, Mariana Albuquerque Rabelo, Eduardo Araújo e João Marcos Siqueira descreveram o arremesso de quatro bombas ao gramado, tornando o ambiente inseguro tanto para os jogadores quanto para a equipe técnica e o público presente.

Leia mais: Flamengo fará partida de despedida para Adriano no Maracanã


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Eduardo Alves

Eduardo Alves

Jornalista, 20 anos.

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