O Grêmio enfrentou uma situação inusitada durante sua derrota por 1 a 0 para o Bahia na Arena Fonte Nova, que culminou com a expulsão do atacante Diego Costa e uma ação inusitada do técnico Renato Portaluppi, que retirou todo o banco de reservas do gramado antes do término da partida. O clube anunciou que vai apresentar uma notícia de infração disciplinar desportiva no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) alegando interferência externa na decisão da arbitragem.
Expulsões e reações
O árbitro Bráulio da Silva Machado expulsou Diego Costa no final do jogo, uma decisão seguida pela expulsão de Nathan Fernandes após o apito final. Em resposta, Renato Portaluppi alegou que a expulsão foi influenciada por Jailson Macedo Freitas, presidente da comissão de arbitragem da Federação Baiana de Futebol, que segundo o técnico, não deveria estar próximo ao campo.
Acusações de interferência
Durante a coletiva de imprensa, Renato Portaluppi expressou sua frustração: “Eu tirei o time para evitar mais expulsões. Jailson Macedo Freitas, que estava agindo como delegado do jogo, supostamente influenciou a decisão do quarto árbitro, alegando ter visto Diego Costa proferir algo inapropriado, uma acusação que contestamos veementemente.”
Posição da CBF e reação da ANAF
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) defendeu que Jailson estava presente no gramado como delegado da partida, responsável pelas questões administrativas, sem poder de interferir em decisões disciplinares. No entanto, a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (ANAF) anunciou que solicitará ao STJD o banimento de Jailson Freitas por sua suposta interferência, indicando um conflito significativo sobre a ética na arbitragem brasileira.
Impacto e expectativas
O incidente gerou um grande debate sobre a integridade da arbitragem no futebol brasileiro. Enquanto o Grêmio busca reparação legal através do STJD, o episódio levanta questões mais amplas sobre a influência de oficiais de futebol fora das quatro linhas e o impacto dessas ações no resultado dos jogos.