O Palmeiras teve um jogador a mais no Derby, mas não conseguiu transformar isso em vitória no clássico e ficou no 1×1 com direito a pênalti desperdiçado nos acréscimos. Ainda assim, Abel Ferreira não se irritou ao falar sobre o resultado em coletiva e até mesmo minimizou o tropeço contra o maior rival.
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Ao responder a pergunta dos jornalistas sobre o desempenho do time, o português disse que a equipe merecia a vitória. De acordo com ele, ‘a bola não quis entrar’ e, por isso, o alviverde não saiu vencedor no Allianz Parque.
“Vou falar não em cima do resultado, porque acho que merecíamos largamente ganhar o jogo. Mas futebol é assim e alguém me disse que o resultado toma conta dele. O pênalti não quis entrar, a bola no poste não quis entrar. Criamos no primeiro tempo para ter outro resultado no intervalo.” disse Abel.
O treinador completou declarando estar satisfeito com as dinâmicas do time na partida, principalmente na segunda etapa, que foi quando Yuri Alberto recebeu o vermelho:
“A segunda parte foi ataque contra defesa, mas futebol é assim. Muito contente com a dinâmica da equipe, com a intensidade da equipe. Como disse, o Paulista para mim vai ser para fazer o que acho ser o melhor para a equipe, afinar a máquina.”
Veja outros trechos da entrevista de Abel Ferreira:
Possível invasão do defensor no pênalti:
“As imagens são claras. Para quem tem obrigação e dever de olhar para as câmeras, esta não é minha função. Se viram a mesma televisão, mas se calhar era outra, na que eu vi…”
Uso do zagueiro Benedetti como atacante escancara a falta de um 9?
“Eu acho que hoje só faltou o pênalti do Estêvão ter entrado. Não faltou mais nada.”
Estreia de Figueiredo como profissional:
“Tínhamos no banco o Emiliano e não era o que queríamos, o Aníbal e não era o que queríamos, queríamos um jogador para a meia direita e ele deu dois arremates. Jogou porque acredito que a equipe precisava de um jogador como ele.”
Como o gol do Corinthians afetou o Palmeiras?
“Lado emocional, sobretudo. É um dos fatores que eu particularmente tenho me empenhado muito a estudar, o lado emocional do jogo. São 11 jogadores e cada um é um mundo, uma pessoa diferente. Eles precisam estar alinhados, em sintonia na mesma frequência.
Naquele momento estávamos muito mais perto do 2 a 0 do que o Corinthians do 1 a 1, na minha opinião. Um gol que vem contra a corrente do jogo. Depois do gol, chamei os jogadores e lhes disse o que falei a vocês. Poucas correções táticas no intervalo, esperava que nosso adversário fosse sair com linha de três com o Raniele. Mas ele trocou logo e assumiu com três zagueiros. Mas o lado emocional conta muito, por isso precisamos tanto da energia dos torcedores.”
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